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Joaquim Canotilho novamente candidato à presidência da concelhia da Guarda do CDS

Parte da equipa que se demitiu no mês passado integra a única lista que vai a sufrágio amanhã à noite

Cerca de mês e meio depois de ter apresentado a demissão da presidência da concelhia da Guarda do CDS, devido «à atitude de desprezo do delegado distrital», Joaquim Canotilho encabeça agora a única lista candidata às eleições para aquele órgão que estão agendadas para amanhã à noite. Com algumas “caras novas” na sua lista, capazes de «trazer uma lufada de ar fresco», o candidato quer prosseguir o trabalho que desenvolveu no mandato que não chegou a concluir, «mas que já estava perto do fim», realça. «Não quero deitar o trabalho que fizemos a perder e agora com este novo mandato, que vai durar para lá das autárquicas, temos outra força», garante. De resto, o ex-presidente da concelhia centrista da Guarda sublinha que não se demitiu por causa de divergências com o delegado distrital, «porque nem sequer falo com ele», adianta. «Foi antes uma forma de pressionar o partido a nível nacional para estarem atentos ao que se passa na Guarda», adianta Joaquim Canotilho, que se diz «absolutamente contra as nomeações» para cargos políticos. Por isso, não acredita que o entendimento com João Caramelo possa melhorar: «Não tenho nada a ver, nem me identifico em nada com esse homem», refere. Quanto às próximas autárquicas, o futuro presidente da concelhia da Guarda do CDS não coloca totalmente de lado uma possível coligação com o PSD: «Por enquanto, posso admitir tudo e mais alguma coisa. Mas até este momento estou a tratar da vida sozinho, tudo depende do nome do candidato», explica, esclarecendo que dirá «logo que não» caso Ana Manso seja a escolhida do PSD. Da lista que se vai apresentar ao sufrágio aprazado para amanhã à noite fazem parte, entre outros, Luís António Cruz, que continua como vice-presidente, António Júlio Fernandes, Octávio Jorge, António Ferreira Simões, Pereira da Silva e Álvaro Estêvão.

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