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João Mendes Rosa é o novo diretor do museu

Guarda

A Câmara da Guarda anunciou anteontem que João Mendes Rosa vai ser o novo diretor do museu local. O responsável foi apresentado pelo presidente da autarquia aos funcionários da instituição que passou a ser gerida pelo município em outubro passado, no âmbito de um contrato interadministrativo de delegação de competências na área da cultura, celebrado com a Presidência do Conselho de Ministros.

O diretor tem como principal missão definir o conceito do futuro “Quarteirão das Artes”, que a autarquia quer instalar no complexo formado pelo museu, futuro Museu de Arte Sacra e Paço da Cultura, situados no edifício do antigo Paço Episcopal. Com 47 anos, João Mendes Rosa foi até ao final de dezembro diretor do Museu Arqueológico Municipal do Fundão, que dirigiu desde 2007, e assume funções na Guarda em regime de mobilidade para a Câmara local. Natural da cidade mais alta, é licenciado em Artes Visuais e em História/ Arqueologia e mestre em Arqueologia/Epigrafia Latina pela Universidade de Salamanca. É investigador da Universidade de Salamanca (Departamento de Pré-história, História Antiga e Arqueologia) na área de Arqueologia da Paisagem e Epigrafia desde 2008. É também doutorando em Arqueologia pela mesma universidade, cuja tese versa sobre a cultura romana nos distritos da Guarda e Castelo Branco.

Ensaísta, ficcionista, poeta, historiador, museólogo, arqueólogo, dramaturgo e artista plástico, publicou até ao presente 32 livros, desde o romance aos estudos arqueológicos e museográficos, da poesia à biografia, passando pela investigação histórica, conto e teatro. É coordenador editorial e científico da revista de temática histórica “Eburobriga”, cujo Conselho editorial é constituído por académicos e investigadores de Espanha e Portugal. João Mendes Rosa é também professor e formador na área da Museologia e Gestão do Património, bem como colaborador da Diocese da Guarda para a área da Arte Sacra, tendo sido nomeado comissário diocesano do Centenário da República (2010). Enquanto museólogo, projetou a instalação do Museu António Guterres (Donas), Casa-Museu D. João Oliveira Matos, Centro de Interpretação da Arte Rupestre (uma parceria do Museu do Côa), Museu da Imprensa e Tipografia e o Museu Arqueológico Municipal do Fundão e inúmeras mostras museográficas patentes em vários pontos do país.

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