As peripécias na Câmara da Covilhã nunca deixam de surpreender. Na última reunião do executivo, o vice-presidente apresentou uma moção de censura ao delegado regional do Instituto Português da Juventude. Até aqui, nada de estranho, não fosse a proposta ter sido apresentada, para votação, ao próprio delegado, que é nada mais nada menos que o vereador socialista Miguel Nascimento. É certo que o dever de uma Câmara é lutar pelos interesses do concelho, mas situações como esta, além de caricatas, são ridículas. E o pior é que este foi um dos assuntos mais fortes da última reunião. Ou então não há nada para discutir enquanto o presidente está fora.