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IPG com mais de metade das vagas ocupadas na primeira fase

Este ano, 384 alunos escolheram o Politécnico da Guarda, tendo sobrado para a segunda fase 298 lugares

Este ano houve mais candidatos ao ensino superior e quando assim é todas as instituições beneficiam. Foi o caso do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), que preencheu 56,4 por cento das 680 vagas atribuídas na primeira fase de acesso. Em 2016, a taxa de ocupação ficou-se pelos 45,7 por cento.

Segundo os dados divulgados na madrugada de domingo, este ano 384 alunos escolheram o IPG, tendo sobrado para a segunda fase 298 lugares. Ou seja, é a primeira vez em muitos anos que o Instituto guardense consegue preencher mais de metade das vagas disponíveis logo na primeira fase. Estes dados fazem do IPG o Politécnico do interior do país que melhores resultados obteve nesta fase. Logo atrás surge Castelo Branco com uma taxa de ocupação de 55 por cento (487 lugares ocupados dos 881 atribuídos) e Portalegre com 45 por cento (231 vagas preenchidas em 551). Já em Bragança, a taxa ficou-se pelos 37 por cento porque o Politécnico local só conseguiu 711 novos estudantes para as 1.908 vagas abertas.

Gestão (ESTG) e Enfermagem (ESS) foram os cursos com mais procura ao preencherem todas as vagas disponíveis, 40 e 72, respetivamente. Mas Marketing (ESTG) não se ficou atrás, tendo sobrado apenas um lugar dos 27 atribuídos, enquanto o curso de Turismo e Lazer (ESTH) ocupou 26 das 28 vagas abertas este ano. Pelo contrário, Engenharia Civil, Engenharia Topográfica não tiveram qualquer candidato, enquanto licenciaturas como Animação Sociocultural (4), Educação Básica (5), Design de Equipamento (4), Energia e Ambiente (3), Restauração e Catering (7) e Farmácia (8) ficaram abaixo dos dez alunos. Os restantes cursos (Desporto, Comunicação e Relações Públicas, Comunicação Multimédia, Gestão de Recursos Humanos e Gestão Hoteleira) voltaram a registar uma procura normal. A média mais alta do último colocado registou-se em Gestão e foi de 12,2 valores. Já o estudante com a média mais baixa entrou em Desporto (9,5).

Satisfeito com estes resultados está o presidente do IPG. «Há dez anos erámos o Politécnico do interior com a menor taxa de ocupação, desta vez somos o segundo melhor deste universo atrás de Viseu [que registou quase 63 por cento]», declarou Constantino Rei, para quem este desempenho «não sendo brilhante, é satisfatório». O responsável destacou ainda o crescimento de 20 por cento de estudantes colocados na primeira fase relativamente a 2016 e disse acreditar que o IPG pode chegar aos mil novos alunos este ano letivo, cursos Técnicos Superiores Profissionais e mestrados incluídos. «Esperamos chegar aos 700 novos alunos nas licenciaturas, isto porque se as universidades e os politécnicos do litoral já têm poucos lugares, é muito provável que os candidatos da segunda fase possam vir para as instituições do interior», adiantou o professor.

Novos estudantes começaram a chegar na segunda-feira

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