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Inês Monteiro ficou sem clube

Atleta da Guarda foi dispensada pelo Maratona após desentendimento com o clube

Inês Monteiro, atleta natural da Guarda, ficou a semana passada sem clube, depois do Maratona ter inesperadamente dispensado os seus serviços, isto após ter aumentado o seu subsídio mensal, o que a tornaria a mais bem paga da colectividade.

Contactada por O INTERIOR, a actual campeã nacional de corta-mato reconheceu que esta dispensa foi «inesperada», até porque tinha contrato até 2011, embora realce que foi «a melhor opção» depois de um «desentendimento» relacionado com a sua participação na Meia-Maratona de Ovar na última segunda-feira, prova que ganhou. «Eles proibiram-me de correr em Ovar, mas eu já tinha dado a minha palavra que lá ia e gosto de assumir a palavra que dou. Daí não nos termos entendido e acabei por sair do Maratona», explicou. Garantindo que «não há hipóteses» de regressar ao clube, Inês Monteiro indica que «para já» não tem nenhum convite de clubes de Portugal, admitindo que «estão a surgir algumas propostas» do estrangeiro, mas o assunto está a ser tratado pelo seu empresário. Outra hipótese é a possibilidade de vir a correr a título individual, assegurando que não está preocupada com o assunto. Entretanto, a atleta não confirmou a informação veiculada pelo jornal “A Bola”, da última sexta-feira, de que teria sido dispensada por e-mail, adiantando que o seu treinador, e marido, Pedro Martins é que foi informado dessa forma de que a atleta já não fazia parte dos planos do Maratona para a próxima época. Em declarações a esse diário, Rafael Marques, director-técnico do clube, explicou que «o problema foi termos sabido que a Inês Monteiro iria correr, um dia depois da Meia-Maratona de Portugal, a de Ovar e Pedro Martins ocultou-nos isso». Polémicas à parte, Inês Monteiro ganhou a prova de Ovar pela sexta vez nos últimos 9 anos e obteve o terceiro melhor tempo de sempre.

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