Arquivo

Indivíduo apanhado de arma em punho junto à EB 2,3 da Sequeira

Um desentendimento com um aluno da escola deverá ter estado na origem do incidente

Na tarde da passada quinta-feira, a PSP identificou um indivíduo de arma em punho e uma criança do sexo masculino junto às traseiras da Escola Básica 2,3 da Sequeira, na Guarda. Ao que tudo indica, andavam aos tiros aos pardais com uma pressão de ar quando foram insultados por um aluno daquela escola, o qual se refugiou no recinto da instituição. Como os insultos devem ter continuado, o indivíduo não esteve com meias medidas e terá apontado a arma em direcção à escola.

Tudo não passou de um mal-entendido, mas «podia ter ferido ou até cegado alguém», confirma o presidente do Conselho Executivo, José Grilo dos Santos. No entanto, as forças policiais agiram «com rapidez», conta, visto que se encontravam no portão principal em vigilância de rotina. Quando foram alertados pela auxiliar da acção educativa para o sucedido, os polícias atravessaram a escola com a viatura e identificaram um indivíduo maior de idade, como confirmou o chefe Gonçalves, do gabinete de relações públicas da PSP da Guarda. Agora vai ser instaurado um processo de averiguações, uma vez que não é permitido caçar junto à escola nem andar com uma arma na via pública, segundo a lei em vigor. Também de acordo com a actual legislação, não são necessários quaisquer documentos para compra, uso ou porte de arma de pressão de ar e para se adquirir essa arma apenas é necessário comprovar que se tem mais de 18 anos. A situação deixou em alvoroço a comunidade escolar, que se aglomerou junto aos muros da escola perante o aparato policial. No entanto, o presidente do Conselho Executivo justifica que «a escola é segura», até porque há policiamento regular, com maior incidência de manhã, à hora de almoço e ao fim da tarde. «Não têm havido incidentes ou outros problemas do género», assegura o professor, adiantando que o aluno que insultou os indivíduos vai ser repreendido. «Vamos chamar os encarregados de educação à escola para dar conta da ocorrência», garante José Grilo dos Santos.

Sobre o autor

Leave a Reply