A Cáritas Diocesana da Guarda apresentou, no sábado, o “Diagnóstico da população imigrante no concelho da Guarda: desafios e potencialidades para o desenvolvimento local”. A coordenação é de José Pires Manso, professor catedrático do Departamento de Gestão e Economia da UBI e colaborador de O INTERIOR.
«Penso que há curiosidade em saber quais as caraterísticas da população imigrante», frisou Pires Manso, acrescentando que «é importante identificar os problemas e o último capítulo tem sugestões para os minorar». Em 2010 residiam na Guarda quase dois mil estrangeiros, o que «já é significativo, pois o concelho não tem uma população muito numerosa», considera o coordenador. «Procurámos conhecer as origens, preocupações e as dinâmicas que incutem no município», adianta, reiterando que «convém que o estudo não fique na gaveta e que tenha consequências positivas para a região e para os seus imigrantes». O projeto resultou da candidatura da Cáritas a um programa do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, relacionado com os estrangeiros que vêm trabalhar para o nosso país. O inquérito foi feito a 400 imigrantes do concelho, tal como aconteceu nos restantes 22 projetos a nível nacional, que tiveram como coordenador científico Jorge Malheiros (Universidade Clássica de Lisboa).
