Ilda Figueiredo, deputada comunista no Parlamento Europeu, enviou recentemente várias perguntas à Comissão Europeia (CE), requerendo apoios para o distrito da Guarda.
Relativamente ao Instituto Politécnico da Guarda, perguntou à CE que apoios «podem ser concedidos para a construção de uma residência de estudantes em Seia», onde funciona a Escola Superior de Turismo e Hotelaria, bem como para a construção de novas instalações para a Escola Superior de Saúde. Em nome da Comissão, Danuta Hübner respondeu que, em relação à residência de estudantes, as autoridades portuguesas deveriam decidir «à luz da legislação nacional e das características específicas do projecto e se pode ou não ser qualificado como habitação». Já sobre a construção de novas instalações para a ESS é dito que «o apoio do FEDER poderia ser concedido a este tipo de investimento ao abrigo do objectivo “Convergência”, se o projecto for seleccionado pelas autoridades competentes responsáveis a nível nacional ou regional, em conformidade com os critérios de selecção aprovados pelo comité de acompanhamento do programa».
Sobre a DURA, a eurodeputada comunista questionou quais os apoios comunitários que «foram atribuídos à multinacional, em Portugal, e quais as condições, tendo em conta a defesa do emprego com direitos» e, por último, se a CE «tem conhecimento das suas propostas de reestruturação na União Europeia». Já a propósito da construção do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, Ilda Figueiredo perguntou à CE quais os apoios que podem ser concedidos para a «reactivação da linha ferroviária do Douro, do Pocinho até Espanha», a «construção de um cais no Rio Douro e respectiva ligação directa ao Museu», bem como a «concretização de um plano energético que assegure o funcionamento do Museu numa perspectiva de poupança e eficiência energéticas».
