Setenta e cinco desempregados da área de intervenção da AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira vão ter uma nova oportunidade no mercado de trabalho graças a cursos de formação profissional nas área de Trabalho Social e Orientação e de Hotelaria e Restauração, a implementar no âmbito da “Medida Vida Ativa – Emprego Qualificado”.
O IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) escolheu a AENEBEIRA como parceiro estratégico regional para concretizar esta ação, tendo as duas instituições assinado o acordo de cooperação na passada sexta-feira, em Trancoso. A associação empresarial candidatou-se a este recurso formativo através da CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. Ao que tudo indica, estes cursos poderão decorrer nos concelhos de Celorico da Beira, Mêda e Trancoso. No total estão previstas 38.04 horas de formação, que será posteriormente validada através de processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. Cada um dos cursos terá a duração de 200 horas de formação em sala e ainda mais 300 horas de formação prática em contexto de trabalho em empresas da região.
Na cerimónia, António Oliveira, presidente da direção da AENEBEIRA, disse esperar que estes cursos possam contribuir para «o incremento das competências dos desempregados da região», mas também para o crescimento das empresas em que forem inseridos porque «vão acrescentar novas competências e saberes». Por sua vez, o presidente do IEFP sublinhou que o objetivo desta medida é criar 75 novos postos de trabalho. «Vale a pena fazer formação profissional para a empregabilidade e satisfazer as necessidades das empresas em mão de obra qualificada», afirmou Jorge Gaspar. Nesse sentido, o responsável garantiu que o IEFP disponibilizará medidas de apoio à contratação às empresas que, no final destes cursos, integrarem estes formandos nos seus quadros através. «Os nossos serviços estão cá para vos ajudar a criar emprego porque o bom cumprimento deste protocolo repercute-se nos desempregados que, no final, serão trabalhadores», acrescentou o presidente do IEFP.
