O consórcio Novas Energias Ibéricas, liderado pela Iberdrola que paralisou o andamento da primeira fase do concurso para atribuição de potência eólica, lançado em 2005, viu negada a sua readmissão a concurso. A empresa tinha interposto providências cautelares para tentar parar a decisão do júri que foram agora rejeitadas pelo tribunal. Segundo o “Expresso”, a empresa liderada em Portugal por Pina Moura foi notificada na quinta-feira passada ao final do dia. Contactada pelo semanário fonte oficial da Iberdrola não quis comentar a decisão judicial. Pina Mora pretendia a revisão da pontuação dada ao consórcio liderado pela Iberdrola de forma a poderem ser readmitidos à primeira fase do concurso. Em causa estava a atribuição de licenças para a instalação de 800 a 1000 Megawats (MW). No início do mês de Dezembro o Governo lançou a segunda fase deste concurso onde estarão em disputa até 400 MW de potência. Três consórcios concorreram, Novas Energias Ibéricas (liderado pela Iberdrola), Ventonorte (Enel e Unión Fenosa) e Ventivest (Galp Energia e Martifer).
