«O Hospital Sousa Martins continua a fazer parte do Plano Integrado de Emergência do Euro 2004», esta é a garantia dada por Ana Manso a “O Interior”. A deputada afirma só ter tido conhecimento das declarações do Secretário de Estado da Saúde, Carlos Martins, através da comunicação social, para as quais procurou uma imediata confirmação, e garante que «não houve qualquer alteração ao que já tinha sido acordado».
Caso o Hospital Sousa Martins ficasse fora do Plano Integrado de Emergência (PIE) do Euro 2004, deixando de beneficiar de uma «posição estratégica da Guarda junto à fronteira, à A23 e ao IP5», tal cenário seria considerado «inaceitável» para a deputada e líder da distrital. Apesar de estar consciente da existência de algumas dificuldades do hospital em áreas específicas, refere que as mesmas não interferem «com o assumir da função do hospital em todo este processo». A função de «lutar pelo reforço da sua posição na região e assegurar todos os cuidados de saúde, como sempre tem feito», sublinha. As dúvidas só surgem pelo facto de nas declarações de Carlos Martins, no final de uma reunião de trabalho com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira SA (CHCB), da Covilhã, e o Hospital Amato Lusitano, de Castelo Branco, não ter sido feita qualquer referência directa ao Hospital Sousa Martins, tendo, no entanto sido referido que o PIE iria abranger toda a região da Beira Interior. O Ministro da Saúde terá mesmo considerado já existir «um excelente trabalho das entidades de saúde da região Centro na preparação do Plano Integrado de Emergência do Euro 2004», refere. Este plano prevê o investimento na melhoria de alguns serviços dos respectivos hospitais, bem como a possibilidade de investir em algum equipamento que possa ser considerado como necessário para dar resposta a eventuais situações de emergência. O PIE vai ser apresentado no final de Janeiro, estando agendada para Fevereiro, no Hospital da Covilhã, a apresentação do planeamento específico para a Beira Interior.
