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Hospital da Guarda com redução de “stocks” de sangue

Directora clínica assegura que «nunca houve rupturas», mas reconhece quebras

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda debateu-se, na semana passada, com um problema de falta de sangue. Contudo, Adelaide Campos, directora clínica da ULS, assegura que este «não é um problema do Hospital da Guarda», mas sim «da zona Centro, sendo que não deixámos de ter os “stocks” mínimos de todos os tipos de dadores».

Assim, a responsável garante que «nunca houve rupturas», tendo-se verificado em concreto uma «baixa do nível de “stocks” a que estamos habituados», em especial de «dador universal». De resto, a médica admite que «convém reforçar» as quantidades existentes, que esta semana já terão sido repostas. Nesse sentido, Adelaide Campos alerta os cidadãos da Guarda para que «dêem sempre sangue, hoje pelos outros e amanhã poderá ser pelos próprios», acrescenta. No seu site, o Instituto Português do Sangue apela às dádivas, relembrando que o sangue existente nos serviços hospitalares depende diariamente de todos os que decidem dar sangue, de forma benévola e regular, partilhando um pouco da sua saúde com quem a perdeu. Todos os dias existem doentes com anemia, outros que vão ser submetidos a cirurgias, alguns com hemorragias e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos. Entretanto, o serviço do Hospital Sousa Martins já solicitou o apoio das Juntas de Freguesia do distrito para divulgarem a necessidade urgente de dadores de sangue.

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