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Hospitais da Guarda, Covilhã e Seia mantêm excelência clínica

Hospitais Sousa Martins e Nª Sra. da Assunção obtiveram menos estrelas que a unidade do Fundão, que foi o único que falhou a “Excelência Clínica”

Cinco estrelas em cinco possíveis foi o resultado obtido pelo Hospital Pêro da Covilhã, do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB), na mais recente avaliação do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS), efetuada pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS). O Hospital do Fundão foi o segundo no ranking regional, com quatro estrelas, e ultrapassou o Hospital Sousa Martins, na Guarda, e o Hospital de Nª Sra. da Assunção, em Seia, ambos da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, que obtiveram apenas três estrelas.

Das 16 áreas da dimensão “Excelência Clínica”, o hospital covilhanense foi avaliado em 13, tendo obtido nível de qualidade II nas áreas de Ortopedia (artroplastias da anca e joelho e fraturas proximais do fémur), Ginecologia (histerectomias), Obstetrícia (partos e cuidados pré-natais), Pediatria (cuidados neonatais), Cardiologia (enfarte agudo do miocárdio), Cuidados Intensivos e Cuidados Transversais (avaliação da dor aguda e tromboembolismo venoso no internamento). Já a área de cirurgia geral, em específico a cirurgia do cólon, foi avaliada com nível de qualidade I. Nas dimensões “Segurança do Doente” e “Focalização no Utente”, o Hospital Pêro da Covilhã obteve classificação máxima. Também inserido no CHCB, o Hospital do Fundão não conseguiu um resultado tão bom como o da Covilhã, mas conseguiu quatro estrelas, falhando a da “Excelência Clínica”, pois esta «dimensão não foi avaliada», justifica o SINAS.

Resultados menos animadores obteve o Sousa Martins, que conseguiu apenas três estrelas, pois nas dimensões “Adequação e Conforto das Instalações” e “Focalização no Utente” «não foi possível aferir do cumprimento de todos os parâmetros de qualidade exigidos». Das nove áreas que o hospital guardense submeteu a avaliação na dimensão “Excelência Clínica” obteve nível de qualidade II na Ginecologia (histerectomias), Obstetrícia (partos e cuidados pré-natais), Pediatria (cuidados neonatais), Cardiologia (enfarte agudo do miocárdio), Neurologia (acidente vascular cerebral) e Cirurgia de Ambulatório. Já nas áreas de Pediatria (pneumonias) e Ortopedia (artroplastias da anca e joelho e fraturas proximais do fémur) a «amostra não foi significativa», alega o SINAS. O Hospital de Nª Sra. da Assunção, que conquistou também três estrelas, foi avaliado apenas na área de cirurgia de ambulatório, na qual obteve nível de qualidade III. Na dimensão “Segurança do Doente” conquistou o III nível, tal como o Sousa Martins.

Adequação e conforto das instalações continua em queda

Apesar da melhoria dos valores de referência de alguns indicadores das diversas áreas avaliadas, a percentagem de unidades que cumpriram todos os parâmetros de qualidade exigidos no primeiro nível de avaliação da dimensão “Adequação e Conforto das Instalações” voltou a descer, o que já tinha acontecido em 2016, depois de ter atingido o máximo em 2015. Na região, o Sousa Martins e o Nª Sra. da Assunção não obtiveram classificação neste parâmetro por não ter sido possível «aferir do cumprimento de todos os parâmetros de qualidade exigidos». As outras duas unidades hospitalares, do Fundão e da Covilhã, obtiveram nível de qualidade I e II, respetivamente.

Sara Guterres Na região, só o Hospital Pêro da Covilhã conquistou as cinco estrelas do SINAS

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