Portugal gosta de discutir o discutido, e encontrar novas palavras para continuar a falar sobre o mesmo.
Quando escutamos os noticiários, ficamos com uma interrogação sobre o discurso político: os eleitos não sabem porque o nosso país é a vergonha económica a nível global, ou desejam apenas fazer-nos de parvos?
Dizer, como foi dito nos últimos dias, que a alternativa à austeridade é o crescimento económico, é o reconhecimento da estupidez de quem profere tal discurso.
Porque os portugueses fazem todos os dias por melhorar o estado das empresas em que participam. Mas aquilo que não se consegue fazer é colocar juízo na cabeça dos governantes para não consumirem os recursos que a nossa economia não produz.
E sobre isso, nem uma linha, uma palavra ou um soluço.
A História ajuda a compreender os factos: há 350 anos atrás, os espanhóis investiram 3000 homens sobre os 150 militares sitiados em Castelo Rodrigo.
Valeu a esta região beirã os reforços que Pedro Jacques de Magalhães captou na região para travar a Batalha da Salgadela.
Talvez este exemplo sirva aos nossos políticos para compreenderem a função das Comunidades Intermunicipais.
Mesmo assim, tenho dúvidas que entendam.
Por: Frederico Lucas
