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Guarda quer ser pioneira no bioclimatismo

Câmara, ULS, IPG, UBI e associação Guard’Ar assinaram protocolo com vista a promover e rentabilizar o ar da cidade e o turismo de saúde

O município da Guarda, a Unidade Local de Saúde (ULS), o IPG, a UBI e a Guard’Ar – Associação para a Promoção do Ambiente e Saúde no Concelho da Guarda comprometeram-se a desenvolver ações para promover e rentabilizar o bioclimatismo e o ar da Guarda.

O protocolo foi assinado na passada sexta-feira, no âmbito do Dia Mundial do Turismo, e na ocasião foi também inaugurada a exposição fotográfica “O Ar Puro e a Cidade da Guarda”, que resulta de um concurso do Fotoclube local, e lançado o respetivo catálogo. Os parceiros consideram que o ar da Guarda é «um recurso valioso e diferenciador» e assumem que vão desenvolver «todos os esforços e cooperar mutuamente tendo em vista a criação de um “cluster” bioclimático em torno da qualidade do ar com a abrangência necessária ao enquadramento de atividades de investigação, desenvolvimento de novos produtos e processos que utilizem o ar e as suas propriedades», refere o acordo de colaboração. O objetivo é transformar a cidade num «destino de excelência a nível europeu para todos os que, por questões lúdicas ou necessidades de saúde, exijam elevados padrões de qualidade do ar».

Outros propósitos são afirmar a Guarda «como centro de excelência na investigação de doenças do foro respiratório» e potenciar a existência de uma unidade para tratamento de deste tipo de maleitas e com vocação turística. Os promotores assumem igualmente a necessidade de recuperar e aproveitar o espólio do antigo Sanatório Sousa Martins. Naquele que foi o seu último ato oficial como presidente da Câmara, Joaquim Valente afirmou que o ar é «o produto endógeno mais valioso» da Guarda, enquanto o médico Matias Coelho, em representação da Guard’Ar, apelou ao Estado para que considere o bioclimatismo como «área de interesse público» e conceda às doenças respiratórias «o mesmo apoio que dá ao termalismo». Por sua vez, Vasco Lino, presidente do conselho de administração da ULS, admitiu que este projeto «pode trazer à Guarda investimento e uma via diferente de desenvolvimento». Uma opinião partilhada por Pedro Cardão, vice-presidente do IPG, para quem as potencialidades do ar da Guarda são «inúmeras e podem colocar novamente a cidade na dianteira do tratamento das doenças respiratórias».

Parceiros vão cooperar para desenvolver um “cluster” baseado na qualidade do ar

Comentários dos nossos leitores
Filipa filipa.ferreira.ppa@live.com.pt
Comentário:
Agora passa a ser oficial, a cidade da Guarda passa a viver do ar!!!! É com isto que nos vamos governar???
 

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