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Guarda-Desportiva suscita pouco interesse

Apenas 12 associados participaram na Assembleia Geral do clube, que tem um resultado positivo de quatro mil euros

Sem futebol esta época, o Guarda-Desportiva Futebol Clube realizou uma Assembleia Geral ordinária na semana passada para apresentar as suas contas aos associados, fazer um balanço da época desportiva anterior e analisar o desenvolvimento futuro.

A nível financeiro, o clube está de saúde, pois apresenta um resultado positivo de quatro mil euros, o que «deve ser uma situação única na região», regozija-se o presidente Joaquim Carreira. Um cenário bem diferente vive-se no que toca ao interesse dos sócios. Apesar de terem sido enviadas cartas a avisar os cerca de 200 sócios da realização da assembleia, apenas 12 marcaram presença na reunião magna da colectividade, lamenta o dirigente. Um «erro de interpretação» dos estatutos do clube faz com que o mandato da actual direcção apenas termine em Março do próximo ano, mas não é líquido que os actuais orgãos executivos continuem em funções até àquela data. «A partir de Janeiro, vendo que não há candidatos, nem ninguém que se perfile para o ser, a mesa pode marcar eleições antecipadas sem que esta direcção se demita», refere Joaquim Carreira. Neste momento, esta será a hipótese «mais provável», admite, tendo já admitido que não está disponível para continuar à frente dos destinos do Guarda-Desportiva. Contudo, considera «prematuro» dizer que não vai haver candidatos, apesar de manifestar alguma apreensão quanto ao futuro. Por outro lado, apesar de ter suspenso o futebol, o presidente volta a garantir que o clube «não acaba» e vai prosseguir com outras actividades.

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