O balanço é «globalmente bastante positivo». Quatro anos depois, o ainda comandante da PSP da Guarda considera que os procedimentos policiais para com o cidadão e as «condições de trabalho» foram as principais melhorias introduzidas no comando distrital.
Apesar de enaltecer «o controlo dos índices de criminalidade» e a «redução dos sinistros rodoviários» neste período, Luís Viana considera que ainda há um «longo caminho a percorrer». A uma semana de ceder o lugar, o intendente recorda o falecimento de cinco elementos desta força policial e o facto de não ter conseguido edificar a tão desejada nova esquadra como os «pontos negativos» da sua passagem pela cidade. Relativamente à obra, Luís Viana lembra que se trata de uma «necessidade que vem sendo sentida há décadas» e sobre a qual não tem dúvidas: «É um problema absolutamente crítico para o bom desempenho e rentabilização dos recursos. Se o comando estivesse num só local, gastavam-se muito menos dinheiro e meios do que actualmente, em que está disperso em cinco. Só assim seria possível garantir a maximização dos recursos existentes», adianta.
O oficial explica ainda que tentou «encontrar uma solução, mas a concretização desse projecto implica a congregação de diversas vontades, o que acabou por não se conseguir», lamenta. «Inicialmente, houve uma hipótese que não foi viabilizada pela Direcção-Geral de Instalações e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI)», adianta. Houve depois algum atraso ao nível do protocolo entre o MAI e a Câmara da Guarda que estabelecia a área do novo quartel da GNR, que era a mesma da da PSP. «A solução também não foi possível devido a diversas mudanças nos mais diversos cargos de chefia», acrescenta. Quanto ao futuro, Luís Viana revela que «as coisas parecem estar a andar e a breve trecho poderá haver novidades» sobre a nova sede do comando. Luís Viana, que chegou à PSP da Guarda em 2006, é agora promovido à Direcção Nacional da polícia. substituído por Salvado Lopes, actual segundo comandante. O actual segundo comandante, Salvado Lopes, vai assumir funções interinamente até o director nacional da PSP nomear o substituto de Luís Viana, o que deve acontecer a 1 de Abril.
