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Governo de Sócrates arrisca-se a ser o «pior desde o 25 de Abril»

Eduardo Espírito Santo, candidato do PCTP/MRPP à Câmara da Guarda, lança duras críticas aos dois principais partidos

«O Governo de Sócrates está a revelar ser, no que se refere aos interesses e aspirações de todos os que vivem do seu trabalho e no que respeita ao desenvolvimento das regiões mais carenciadas, o pior que Portugal teve desde o 25 de Abril e ainda agora a procissão vai no adro». Eduardo Espírito Santo, candidato do PCTP/MRPP à Câmara da Guarda, tece duras críticas ao actual Governo, mas o PSD também não escapa. Apesar de estar a fazer uma campanha bastante discreta, com várias pinturas em casas degradadas da cidade e alguns poucos cartazes nas aldeias, o professor garante que continua a fazer todo o sentido o PCTP/MRPP apresentar uma lista à Câmara. No seu programa eleitoral, Espírito Santo considera «urgente inverter a política que conduz a que a Guarda e a região onde se insere se estejam a transformar numa espécie de “terra de ninguém”, sem população, economia e recursos», alerta. Para tal, frisa que é «necessário começar por apontar os principais responsáveis por essa política, tanto no poder central, como nas autarquias: os partidos do “bloco central”, o PS e o PS», diz. Do mesmo modo, considera que Joaquim Valente e Ana Manso são os «rostos actuais e locais dessa política, já que nunca se demarcaram dela. Antes foram com a mesma sempre cúmplices e coniventes», acusa. Assim, a Valente que apresenta como «um dos principais trunfos da campanha o de ser “amigo de Sócrates”», deixa antever que esta não será a melhor qualidade, tal a quantidade de críticas que deixa ao actual primeiro-ministro. Já a candidata do PSD, seria, «à frente da Câmara, uma simples continuadora da política de desprezo e abandono que o seu partido, quando foi Governo, sempre demonstrou ter em relação à Guarda», critica. Assim, «é neste contexto que se coloca a pertinência e a importância de uma alternativa real às candidaturas do PS e do PSD. Entendo que essa alternativa reside na candidatura do PCTP/MRPP», reforça o candidato.

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