P – Já vimos que está familiarizado com a Internet…
R – Uso-a essencialmente para informação. Todos os dias gosto de ver um ou outro site para me informar, leio o jornal e depois tenho aqui alguém que me faz alguns recortes essenciais dos principais diários nacionais para estar um bocadinho a par dos assuntos mais importantes. A informação é um dado fundamental para tomar decisões.
P – Qual foi o último livro que leu?
R – Li o “Código da Vinci”, mas também outros livros que desenvolviam esta literatura e estou à espera da edição portuguesa de um livro, publicado nos Estados Unidos, que faz a desmontagem de toda esta orgânica de Dan Brown. O último livro que li intitula-se “O Futuro da Democracia na América e no Mundo”, de um autor indiano, publicado em 2004, que faz uma leitura tão linear das possibilidades e “handicaps” da América e da Europa. Acredito que se as pessoas o lerem com olhos de ver irão modificar muitas das suas atitudes diárias, pois preocupa-me esta orientação que, em nome da liberdade e da democracia, leva as pessoas a fazerem aquilo que lhes apetece. A liberdade e a democracia são mais do que isso, são construir humanidade e não aproveitar-se dela.
P – Viu a “Quinta das Celebridades”, em que um dos participantes rezava o terço todos os dias?
R – Não vi, embora todos os dias passasse mesmo ao lado dessa famosa “Quinta”. Quanto a essa situação, é engraçada, mas a nossa presença de Igreja nas pessoas não vai tanto por este âmbito da pantalha, mas pela relação com as pessoas. Aquele caminho não o aconselho.
P – Gosta de futebol? Qual é o seu clube?
R – Era sócio do Académico quando estava em Viseu, mas não ia muito aos jogos. Não tenho preferência por uma camisola dos grandes, vejo um jogo importante de vez em quando, gosto de saber os resultados e estou atento às aquisições. De resto, os grandes clubes são já mais um negócio que desporto e isso não me agrada muito.