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Gosto de folclore

André Pina (11º H), músico em grupos populares

Sou o André, e vivi em Belmonte até aos 15 anos. Cresci ao som do acordeão, pois o meu avô e alguns familiares tocavam. Aos meus 7 anos comecei a aprender a tocar acordeão com o meu avô. Algum tempo depois, tive algumas lições com um professor de música, mas foram poucas, porque entretanto o meu avô faleceu e eu “desliguei” um pouco da música e em particular do acordeão.

Em Junho de 2007, vim morar para a Guarda. Nessa altura, a minha mãe frequentou uma formação, no final da qual houve um lanche-convívio, que fui animar com o meu acordeão. Conheci então uma senhora que pertencia ao grupo de cantares “A Mensagem” de São Miguel da Guarda, que me convidou para integrar o grupo. Actualmente coordeno o grupo e sinto-me acarinhado por todos. De 2007 até Junho de 2009, pertenci unicamente a este grupo.

Todavia em Junho, fui convidado para pertencer ao Centro Cultural da Guarda, e agora faço parte de mais 2 grupos: o Conjunto Rosinha e o Rancho Folclórico do Centro Cultural da Guarda. Também integro o Grupo de Cantares da Sequeira, mas só actuo em algumas situações. Recentemente, também fui convidado para ensaiar o Grupo Folclórico do Bento Menni.

Para mim, sem dúvida alguma que a participação nestes grupos de música tradicional Portuguesa, é importante para o meu desenvolvimento psicológico, porque me permite lidar com bastantes pessoas e feitios (e nem sempre é fácil). Mas é muito gratificante quando me desloco para alguma actuação na região ou a nível nacional como os Festivais de Folclore ou encontros de grupos de cantares.

O carinho do público, o convívio e a amizade que temos com todos os grupos durante os festivais, é o mais importante e compensa-nos de tudo. Sim, porque trabalhamos todos “por amor à camisola” e não por amor ao dinheiro.

Desde sempre os meus colegas souberam do meu envolvimento nestes grupos, e nunca escondi por vergonha, ou por possíveis reacções negativas (ou não) deles. Mas tenho a felicidade de ter colegas/amigos que não me criticam e que de alguma formo me apoiam, porque cada um tem os seus gostos e as suas preferências e eu também os respeito a eles. O envolvimento de mais jovens como eu, nos grupos de música ou folclóricos é importante, porque não podemos deixar morrer as nossas tradições, que fazem a nossa verdadeira identidade.

André Pina (11ºH)

André Pina é o segundo à direita

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