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Golos e expulsões aqueceram tarde gélida

Trancoso e Foz Côa empataram a uma bola e caíram para a terceira posição do Distrital

Terminou empatado o jogo mais importante da jornada 10 do Distrital da Guarda entre Trancoso e Foz Côa, que repartiam a segunda posição a um ponto da liderança. Numa partida disputada sob temperaturas negativas e marcada por duas expulsões, as duas equipas lutaram até ao final pela vitória.

O primeiro sinal de relativo perigo foi dado aos 8’ pelos visitantes, com Bruno Coutinho, de livre directo, a obrigar Ruben a defesa atenta. A resposta dos locais surgiu aos 16’, também num livre, quando Bruno Lopes atirou forte para defesa com os punhos de Valter. Aos 23’, Tibério cruzou para a entrada da área onde surgiu Galhardo a rematar para defesa a dois tempos do guardião visitante. Volvidos quatro minutos, Zuca teve uma entrada dura no meio-campo contrário sobre Daniel Pinto com o árbitro a mostrar de imediato o cartão vermelho ao atleta brasileiro, numa decisão que nos pareceu exagerada. Em superioridade numérica, o Trancoso passou a ter maior domínio e os lances de perigo sucederam-se por Tibério e Daniel Pinto.

O segundo tempo começou equilibrado e, aos 58’, as duas equipas voltaram a ficar em igualdade numérica após a expulsão de Tibério, admoestado com o segundo amarelo por ter simulado uma falta. Mas a equipa da casa teve logo a seguir uma grande ocasião de golo. O veterano Quim teve uma excelente iniciativa individual pelo meio do terreno, deixando vários adversários para trás e já dentro da área acertou em cheio no travessão da baliza. Aos 66’, os visitantes viram o árbitro deixar passar em claro uma falta para grande penalidade quando Meireles “abalroou” Silva. O primeiro golo chegou aos 71’. Bruno Lopes cruzou para Galhardo, que, entre os centrais fozcoenses e após alguma confusão, desviou para a baliza, num lance que motivou muitos protestos dos visitantes que alegaram fora-de-jogo do autor do cruzamento.

O Foz Côa reagiu bem e, aos 76’, Cardial cabeceou para uma excelente defesa de Ruben. Contudo, no minuto seguinte, o jovem guardião foi insuficiente para suster o excelente remate acrobático de Bruno Coutinho, após ressalto à entrada da área. Um golo que foi intensamente festejado. Até ao final, registo ainda para uma falha de Ruben, que originou um livre indirecto na área trancosense, mas que não levou qualquer perigo. No final, os dois treinadores consideraram ter razões de queixa da arbitragem, ambicionando chegar ao fim nos primeiros lugares sem, no entanto, falarem na liderança. Pelo lado do Trancoso, Zé Pinto salientou que «sempre disse que gostava de andar nos primeiros e incomodar o primeiro. Se pudermos andar em primeiro melhor é». Já o treinador do Foz Côa sublinhou que a sua «ambição é ganhar sempre. Somos uma equipa que luta sempre pelos primeiros lugares».

Ricardo Cordeiro Bruno Lopes, à esquerda, anula uma iniciativa de João Paiva

Golos e expulsões aqueceram tarde gélida

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