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Fundação vai gerir Museu do Côa e parque arqueológico

Decreto-lei que cria a Côa Parque foi aprovado no último Conselho de Ministros

O Governo aprovou, na quinta-feira, o decreto-lei que cria a Côa Parque – Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa e os respectivos estatutos.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, serão objectivos da Côa Parque promover «a salvaguarda, conservação, investigação, divulgação e musealização da arte rupestre e demais património arqueológico, paisagístico e cultural». Nesse âmbito, compete-lhe «gerir e coordenar» o Museu do Côa e o Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e explorar os recursos complementares. Outras funções serão «inventariar, proteger e conservar o património arqueológico na área abrangida pela sua gestão». A novel fundação terá ainda que adoptar medidas de protecção, salvaguarda, conservação e fomentar a investigação da arte rupestre do Vale do Côa. «Esta fundação constituirá uma estrutura de gestão em parceria da administração central com a administração local, aberta à participação de outros agentes locais e demais parceiros interessados», adianta o Conselho de Ministros.

Segundo a ministra da Cultura, esta opção prende-se com a necessidade do Museu do Côa ter «autonomia financeira, de gestão e capacidade de se abrir a novos parceiros», nomeadamente ligados à cultura, ao turismo, ao ambiente e ao poder local. Para Gabriela Canavilhas, «só através de uma estratégia de cooperação em rede é que o projecto poderá devolver aos cidadãos o que dele se espera».

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