A empresa SaniGuarda fechou portas no passado dia 6, data em que os funcionários «apresentaram carta de demissão com justa causa, com efeitos imediatos, por falta de pagamento de salários», adiantou fonte ligada ao processo, que pediu para não ser identificada. No entanto, o encerramento ainda não foi oficializado e, segundo a mesma fonte, os clientes não tinham sido informados, até há uma semana, da situação, «ficando sem serviços contratados e já pagos», criticou.
A maior parte dos trabalhadores não receberiam qualquer tipo de compensação pelo seu trabalho desde maio de 2013, «havendo mesmo alguns trabalhadores com salários em atraso desde fevereiro de 2012», referiu, acusando os novos sócios da empresa de não cumprir os acordos feitos com os funcionários. O objetivo, indaga, era convencer os trabalhadores a manterem-se em funções por tempo indeterminado. A firma integra um centro clínico, que inclui as especialidades de medicina dentária, clínica geral, podologia, acupunctura, osteopatia, nutrição e psicologia, bem como serviços no âmbito da segurança, higiene e saúde no trabalho. O INTERIOR tentou contactar a gerência da SaniGuarda ao longo da última semana, mas tal não foi possível até ao fecho de edição.