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Francisco Assis candidato a líder do PS «para derrotar o PSD»

Antigo deputado pelo distrito esteve sábado na Guarda para apresentar as suas ideias a poucas dezenas de militantes

Foi um Francisco Assis «verdadeiramente» convicto da possibilidade de vitória na corrida às eleições para secretário-geral do PS que passou pela Guarda na noite do último sábado. O local do encontro com jornalistas e apoiantes foi alterado à última da hora e cerca de 30 minutos depois da hora agendada, o candidato lá chegou à sede distrital do partido, onde tinha à sua espera cerca de três dezenas de militantes.

Paulo Campos, deputado pela Guarda, Cláudio Rebelo, Santinho Pacheco ou José Albano Marques, presidente da Federação Distrital do PS, que é apoiante de António José Seguro, foram alguns dos socialistas presentes. O antigo líder parlamentar do PS fez questão de agradecer a presença do dirigente distrital na iniciativa, bem como o apoio de Paulo Campos e os «múltiplos apoios que já fui recebendo aqui na Guarda e que são muito importantes para incentivar a minha candidatura». Assis acredita «verdadeiramente na possibilidade de sucesso» da sua candidatura, salientando que é «no silêncio das urnas» que no final se verá quem ganha. «Não sei se vou ganhar ou se vou perder, mas uma coisa é certa: não vou morrer politicamente no dia das eleições, nem nenhum dos meus apoiantes vai ficar ferido no dia das eleições», assegurou. Francisco Assis disse que se vencer procurará «garantir a participação de todos na vida do PS com o único objetivo de criar um partido mais forte», sendo que «no quadro inverso estaremos também disponíveis para participar na vida do PS».

O candidato assegura que quer sair vencedor das eleições «não com o intuito essencial de derrotar um homem que, apesar da divergência momentânea, é um velho companheiro e amigo de há quase 30 anos». Nesse sentido, o seu objetivo é outro: «Conduzir o PS a uma vitória é derrotar o PSD, é fazer de novo do PS o primeiro partido em Portugal. Acho que temos condições para fazer isso», considerou. As eleições autárquicas agendadas para daqui a dois anos são tidas como «importantíssimas», já que Francisco Assis quer prepará-las com «antecedência e rigor», defendo que o partido tem de ter «um projeto autárquico a nível nacional». Acrescentou ainda que o PS «é um grande partido» que deve estar «mais aberto à sociedade», daí defender «primárias com a participação de cidadãos independentes, a forma em muitos sítios de nós rompermos com problemas sérios que se colocam». O antigo deputado pelo círculo da Guarda no Parlamento também pretende abrir o partido aos independentes porque quer que no PS «ganhem cá dentro os que estão em condições de ganhar lá fora e isso é muito importante porque vêm aí as autárquicas», defendeu.

Ricardo Cordeiro Apesar de apoiar Seguro, o presidente da Federação Distrital do PS não deixou de marcar presença na apresentação de Assis

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