O Fornos de Algodres recebeu o vizinho Gouveia, a atravessar um momento menos bom no futebol distrital, e venceu justamente por três bolas a uma. Não foi um bom jogo de futebol, pois a turma local não entrou com o “pressing” habitual, mesmo assim foram os fornenses que dominaram, tentando incomodar Marcelino através de remates de fora da área. Já a equipa de António Oeiras apresentou-se, como vem sendo habitual, com muitos jogadores vindos dos juniores para ajudar o plantel sénior.
Nesta partida, o Gouveia tentou desenhar alguns contra-ataques, sem grande perigo, enquanto o Fornos fez circular a bola, mas faltou sempre a finalização. A primeira oportunidade do encontro surgiu de bola parada, só que Quim Teixeira errou por pouco a baliza de Marcelino, o guarda-redes do Gouveia que, à beira do intervalo, realizou uma excelente defesa a remate de Xilipê. Pouco depois, com o Fornos a continuar à procura do golo, Marcelino voltou a evitar o pior após remate de Rebelo. Para a segunda parte, os visitantes entraram melhor com a sua táctica de contra-ataque. Contudo, houve uma situação faltosa à saída da área gouveense entre dois jogadores de cada equipa, tendo o árbitro da partida, em cima da jogada, mostrado de pronto o cartão vermelho a Zé Tavares, do Fornos, por pretensa falta. A jogar com mais um, os visitantes aproveitaram para criar perigo, mas Gouveia rematou fraco para uma fácil intervenção do guarda-redes Inácio. Só que foi o Fornos que abriu o marcador, por intermédio de Pedro Mendes, após cruzamento de Xilipê.
As oportunidades continuaram a aparecer para os locais e o segundo golo surgiu de um lance confuso na área do Gouveia, tendo o auxiliar, bem posicionado, assinalado o tento após sucessivos remates. É uma jogada em que se dá o benefício da dúvida ao fiscal. O jogo foi depois acalmando com as substituições e o Gouveia até aproveitou um contra-ataque para reduzir, através de Fernando. Já perto do final, o Fornos carimbou a vitória com mais um golo por Yuri, bem assistido por Bruno. O trio de arbitragem, chefiado por Marco Rodrigues, fez um bom trabalho, merecendo o benefício da dúvida na expulsão de Zé Tavares.
Cristina Sofia
