A Desportiva de Fornos de Algodres averbou mais uma derrota no Nacional da IIIª Divisão, ao perder em São João de Ver por uma bola a zero. Num jogo em que o equilíbrio foi a nota dominante nos minutos iniciais e durante quase toda a primeira parte, pois ambos os guarda-redes tiveram poucas intervenções, já que os remates que surgiram não chegavam à baliza ou saíam por cima.
Assistiu-se assim a um jogo muito disputado a meio-campo e em que reinou, por alguns minutos, a monotonia. O empate ao intervalo dizia tudo, mas as equipas entraram com outra postura para a segunda parte e logo aos 47 , num lance difícil de analisar do local onde nos encontrávamos e sem bola, Quim Teixeira recebeu ordem de expulsão. A partir daqui, a equipa da casa foi a que maior perigo criou nos minutos iniciais da segunda etapa. A primeira grande oportunidade aconteceu aos 50’. Cruzamento para a área e Edu a cabecear, com a bola a rasar o poste da baliza de Marafona. Após várias substituições nas duas equipas, o São João de Ver arrumou melhor o seu meio-campo com a entrada do médio Augusto, que passou a criar mais perigo na manobra atacante. Assim, foi com alguma naturalidade que os locais chegaram ao golo aos 67’. Na sequência de um canto na esquerda surgiu uma embrulhada de jogadores na área, com Diogo a emendar para o fundo das redes do Fornos.
A partir daqui tudo se complicou ainda mais para os visitantes, que estava reduzido a 10 unidades. O Fornos bem tentou chegar ao golo graças a uma postura atacante mais acentuada, mas a defesa e o meio-campo dos locais não deixaram que tal acontecesse. De resto, eram os homens do São João de Ver que criavam perigo, caso de Augusto, que rematou de fora da área e obrigou Marafona a uma excelente intervenção para negar o segundo golo. Mesmo ao cair do pano, Rebelo, na cobrança de um livre, quase colocou a bola na cabeça de Carlitos, mas um defesa cortou para canto. Com esta nova derrota a equipa do Fornos de Algodres fica numa situação muito instável na classificação. O trio de arbitragem, chefiado por Miguel Vieira, teve uma actuação um pouco desastrada, principalmente os seus auxiliares, que, não estando bem posicionados, foram assinalando foras-de-jogo inexistentes. Já no lance da expulsão ficámos com muitas dúvidas sobre o que se terá passado.
Cristina Sofia