«Ainda bem que os edifícios do antigo Sanatório Sousa Martins estão cá e não desapareceram, pois isso torna possível a sua recuperação e eventual reutilização», considera o presidente da Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal.
Jorge Mangorrinha esteve na Guarda na segunda-feira, no âmbito da recriação da expedição científica à Serra da Estrela em 1881. Nessa manhã, a comitiva ficou a conhecer os diferentes pavilhões do sanatório, em avançado estado de degradação, numa visita guiada por Francisco Manso, que também evocou Sousa Martins junto do busto que é, há décadas, um local de romaria para doentes recuperados e familiares que continuam a agradecer ao médico as suas boas graças. Esta passagem pela cidade mais alta ficou ainda marcada por uma conferência sobre o sanatório, proferida por Hélder Sequeira. «O turismo científico é um dos segmentos mais importantes para Portugal, onde a Serra da Estrela tem um papel de relevo», afirmou o responsável, que também não esqueceu as potencialidades do termalismo no distrito e do bioclimatismo da cidade. «O que é preciso é que haja uma dinâmica interconcelhos, porque há mercado fora e dentro de Portugal», disse.
