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FIT quer “chamar” mais gente à Guarda

A procura de expositores superou «de longe as expetativas» da organização, disse Álvaro Amaro

Está dado o primeiro passo para que a Feira Ibérica de Turismo (FIT), que começa hoje no Parque Urbano do Rio Diz (Guarda), se possa afirmar como um certame a ter conta no “roteiro” da região. A procura de expositores superou «de longe as expetativas» do executivo, que não conseguiu acatar todos os pedidos: «A procura de espaços para expor na FIT foi de tal ordem que, lamentavelmente, e depois de termos aumentado o espaço, não pudemos dar satisfação a todos», informou Álvaro Amaro.

Esta é uma adesão ao nível de «uma pequena BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa)» e um indicador «do sucesso da ideia», que será “posta à prova” até domingo na cidade mais alta. Os objetivos principais da FIT são «estimular a economia local e aumentar o poder de atração da Guarda através de um eixo muito importante, que é o turismo», referiu o presidente da Câmara, que enquadra o evento na «aposta estratégica» que tem sido feita nesta fileira. A aproximação ao mercado espanhol é uma aposta clara, «mas sem esquecer o nacional», ressalva o autarca. A iniciativa pretende chamar mais gente à cidade e, por conseguinte, mostrar aquilo que o concelho tem de melhor: «Queremos que as pessoas venham, que passeiem aqui indo à FIT, que façam cá compras, que almocem ou jantem na FIT ou nos restaurantes locais, que durmam cá e que apreciem a Guarda, pois isto é desenvolvimento económico», considera o edil.

Mais turistas pode ser também sinónimo de retorno para os expositores e para a cidade, «seja financeiro, social ou cultural», pelo que os efeitos da FIT se podem fazer sentir para lá dos “limites” do Parque Urbano. E a aposta no turismo é para continuar: «Fizemos o “welcome center”, requalificámos o espaço, foi criada a delegação regional de turismo e estamos inseridos numa marca importante que é a Serra da Estrela», evidencia Álvaro Amaro, não esquecendo que «criámos a nossa própria marca e, a partir daqui, vamos criar mecanismos que incentivem a vinda de pessoas à Guarda». «É essa a nossa trajetória e é por aí que vamos continuar a trabalhar», assevera.

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