O filme “Última Chamada – O Que Ainda Não Foi Contado Sobre a Crise Global”, de Enrico Cerasuolo, venceu a edição deste ano do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que terminou em Seia no sábado.
O realizador italiano conquistou a Campânula de Ouro, correspondente ao Grande Prémio de Ambiente, e dois mil euros, com um documentário que faz «uma abordagem global de um problema que envolve todos os cidadãos, poder político e as empresas, numa releitura atual do best seller “Os Limites do Crescimento”, publicado em 1972, por iniciativa do Clube de Roma, sobre economia global e sustentabilidade», referiu a organização do CinEco. O Prémio da Lusofonia foi atribuído a “Neram N’Dok”, dos realizadores portugueses Luís Melo, Diogo Ferreira e Emanuel Ramos, enquanto na Competição Internacional de Longas-metragens foram entregues o Prémio de Educação Ambiental a “Mbeubeuss, O Terreno Fértil Para a Esperança”, do senegalês Nicolas Sawalo Cissé, e o Prémio de Antropologia Ambiental a “Costa da Morte”, do espanhol Lois Patiño.
Nas curtas-metragens, o júri atribuiu por unanimidade o prémio principal a “Limite Zero”, de Helena Hufnagel (Alemanha), e o prémio das obras televisivas a “Zero Waste”, de Raffaele Brunetti (Itália). O Prémio Lusofonia/Panorama Regional distinguiu “Outono”, de Marco Amaral (Portugal), um filme rodado na região da Serra da Estrela «sobre o despovoamento do interior do país, através da história de uma criança que para ir à escola tem de percorrer uma grande distância e um caminho quase desconhecido». Já o Júri da Juventude atribuiu o seu prémio principal a “Virunga”, de Orlando von Einsiedel (Reino Unido).
