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Figueirense goleia Vila Cortês

Equipa de Paulo Batista parece ter entrado definitivamente na rota dos bons resultados

Frente a frente, no Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, estiveram duas boas equipas separadas por um ponto, que protagonizaram um excelente encontro de futebol, não obstante alguns períodos menos bons, muito por culpa do vento e frio que se fez sentir no último domingo na vila da Cegonha Joana.

Os primeiros 15 minutos foram mesmo os piores do desafio, com os jogadores a serem obrigados a ambientar-se ao frio e ao forte vento, que por diversas vezes provocou passes errados e atirou bolas para fora das quatro linhas. Aproveitando o facto de jogar a favor do vento, o Ginásio tentou agarrar o jogo e carregou aparecendo mais junto à baliza de Tó Jorge, que viu um remate de Paulo Jacinto passar perto do poste. No minuto seguinte, o avançado ajeitou, chutou e facturou o primeiro golo. Ainda os visitantes se reposicionavam em campo quando, aproveitando um deslize dos atacantes do Vila Cortês, Luís Paulo elevou o marcador para 2-0. Reagiu como pôde a equipa sensação, sustendo as investidas quer dos adversários, quer do vento, que, a momentos, era mesmo muito forte. Só que aos 32’ o jogo ficou praticamente sentenciado. Paulo Jacinto isolou-se, marcou golo e sofreu falta por trás. Na nossa opinião, João Adónis cometeu um duplo erro, já que invalidou o golo e assinalou grande penalidade sem no entanto mostrar o vermelho directo ao jogador do Vila Cortês que cometeu a falta. Ainda antes do intervalo, Carlos Ascensão teve mais uma contrariedade ao ver-se obrigado a substituir o seu capitão em visíveis dificuldades físicas.

No segundo tempo, e agora com o vento do seu lado, o Vila Cortês tentou entrar em jogo e animou os muitos apoiantes que trouxe consigo ao chegar ao golo por Zé Tó, aos 53 . A expectativa tomou então conta das bancadas, uma vez que os visitantes são uma equipa que marca muitos golos. Os bancos mexeram e o jogo ganhou vivacidade mas, num remate de fora da área aparentemente inofensivo de Luís Paulo, Tó Jorge deixou escapar a bola das mãos e fixou o resultado final em 4-1. Uns chamaram-lhe “frango”, eu direi que foi um lance menos feliz do guardião Tó Jorge. O trio de arbitragem teve um trabalho positivo, embora devesse ter mostrado um cartão, pelo menos, no lance da grande penalidade. De resto, um dos assistentes chegou uma ou outra vez vez atrasado aos lances de fora-de-jogo. O resultado final é justo para o Ginásio, mas algo pesado para o Vila Cortês, num bom jogo de futebol.

Carlos Coelho

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