A cortina do Festival de Teatro da Covilhã vai descer sábado à noite com a peça “Ratos e Homens” que o Teatro Art’Imagem traz ao palco do Teatro das Beiras.
A peça de John Steinbeck, que não é representada em Portugal há quase meio século, propõe-nos um olhar sobre a amizade, a injustiça, o sonho de uma vida melhor e, sobretudo, as pequenas coisas da vida. A peça é encenada por Fernando Moreira e representada por Ângela Marques, João Paulo Brito, Luís Araújo, Valdemar Santos e Pedro Carvalho.
Mas a festa do teatro apenas terminará de madrugada com os sons italianos dos “Anonima Nuvolari” e o seu reportório composto essencialmente pela música popular dos últimos 50 anos da canção italiana. Esta viagem musical, que se inicia a partir das 23h30 no espaço do Café Teatro, abordará compositores clássicos desde o maestro napolitano Renato Carasone até aos contemporâneos como Paolo Conte e Vinicio Capossela. Até lá, o público covilhanense poderá descobrir esta noite os “Zingareios de Serafina e Malacueca”, pela Jangada Teatro. A peça encenada por Manuela Pedroso, a partir do texto “Teatro às três pancadas”, de António Torrado, conta com as interpretações de Carla Alves, Luís Oliveira, Manuela Paulo e Xico Alves. Amanhã é a vez dos Peripécia Teatro apresentarem “Clean Clown”, uma criação colectiva de Ángel Fragua, Noélia Domínguez e Sérgio Agostinho. Trata-se de um espectáculo de “clown” cómico visual, possivelmente inspirado nos filmes de Buster Keaton e promete provocar muitas gargalhadas pela forma divertida como que as personagens irão resolver a situação em que se encontraram inesperadamente. Vem depois o Vaatão com a peça “Ai Valentim, Valentim”. A proposta da companhia albicastrense é estruturada em “quadros” que retratam situações e personagens do nosso quotidiano com o humor típico do escritor Karl Valentin. A peça é encenada por Luís Beato, que também interpreta a par de Alice Almeida, Fernando Paussão, Gabriel Varela, Horácio Brás, João Paulo Leitão, João do Russo, Luís Rosa, Maria João Bragão, Vera Martins e João Pedro.
