O ContraDança – Festival de Dança e do Movimento Contemporâneo começou ontem na Covilhã e prolonga-se até 2 de novembro com 12 espetáculos, dois concertos, uma exposição, tertúlias com os artistas convidados e outras atividades. A iniciativa é organizada pela ASTA – Associação de Teatro e Outras Artes.
Do programa da sexta edição deste festival único na região constam algumas das melhores produções nacionais e europeias de dança, teatro contemporâneo, performance e outras criações «difíceis de catalogar», adianta a ASTA. Os espetáculos, de artistas consagrados e novos talentos, decorrem no Teatro Municipal e pavilhão da ANIL (Covilhã) e n’A Moagem (Fundão). Coube ao coreógrafo Miguel Pereira abrir o ContraDança deste ano com “Miguel meets Karima” e esta noite é o projeto alemão ReveRso que sobe ao palco da sala covilhanense com a performance “I´m not here anymore”. Mais tarde, os Noblesse Oblige atuam na ANIL e a sua pop eletrónica promete surpreender. Os espanhóis do Baula Escena e a performance a solo de Valérie Renay (dos Noblesse Oblige) apresentam-se amanhã à noite, ainda na Covilhã, onde a co-produção da ASTA/Trécola “ama~dor” é reposta no sábado, antes da criação “Rara”, de Flávio Rodrigues.
No domingo, o Ballet Contemporâneo do Norte quebra a barreira do palco e interpreta “Ipterix Ipteridex” no Serra Shopping, a partir das 16 horas – que tem uma sessão na EB 2,3 do Teixoso na segunda-feira –, e à noite apresenta “Conspurcados” no Teatro Municipal. O ContraDança prossegue com a companhia Medea 73, o grupo de teatro Chão de Oliva, a co-produção “mata-dor” da ASTA/TeatrUBI e a performance do Abrego Teatro, terminando n’A Moagem, a 2 de novembro com o concerto de Vera Mantero e Gabriel Godoi. Para 9 e 10 do próximo mês está previsto um workshop de dança orientado por Filipa Francisco. Este ano, o festival, orçado em 85 mil euros, conta com o apoio da Direção-Geral das Artes.
