Vários motivos de interesse levaram milhares de pessoas a Almeida no passado fim-de-semana durante a sexta edição da Feira das Artes e da Cultura e Festa do Bacalhau, a que se juntou ainda o Concurso de Saltos Nacional C. Ao todo, terão passado pela vila raiana cerca de três mil visitantes, vindos dos dois lados da fronteira.
A Câmara faz um balanço «bastante positivo» de mais uma edição do certame, «quer pela qualidade dos expositores, quer pela afluência do público», realçando que no sábado o centro histórico registou muita afluência e no domingo «também estava composto, embora com menos gente porque esteve um dia de calor extremo e algumas pessoas procuraram outros locais». Em relação ao negócio feito pelos expositores, Batista Ribeiro adiantou, que devido à conjuntura, «uns terão ficado mais satisfeitos que outros». Quanto à Festa do Bacalhau propriamente dita, o autarca sustenta que «os objetivos foram plenamente alcançados» ao «conseguirmos mobilizar todos os restaurantes do concelho», sendo que nos estabelecimentos de Almeida «o balanço é muito positivo», já que houve «muita gente e serviram-se muitos almoços e jantares». Na Feira das Artes e da Cultura, cujas áreas de exposição se centraram no Quartel das Esquadras, diversos pratos e petiscos de bacalhau estiveram em destaque, a par de artigos de artesanato, entre outros.
Do vasto programa de iniciativas, o edil destacou a inauguração da sede do GRHMA – Grupo de Reconstituição Histórica do Município de Almeida, num «problema que ficou resolvido» e a abertura da exposição intitulada “Museu de Cera” no Museu Histórico-Militar. Já o Concurso de Saltos Nacional C, outra das atrações do fim-de-semana e que decorreu nos baluartes de S. Francisco e de S. Pedro, registou «mais participantes que nunca, com 80 concorrentes, entre os quais algumas figuras de destaque», numa prova que se revelou «de alto nível». Em relação ao número de pessoas que passaram por Almeida, Batista Ribeiro salienta que o município procura ter uma «aproximação bastante fiel e é feito sempre um balanço tanto a nível da repercussão económica» como do número de visitantes. E esses terão sido «entre dois a três mil» só na noite de sábado para ver a atuação de José Cid, «onde os espetadores se acotovelavam», e ainda havia «umas centenas de pessoas nos alpendres do Quartel das Esquadras».
Ricardo Cordeiro