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Farromba, Matias e Pereira acreditam que vão suceder a Pinto

Três candidatos alimentam expetativas de ganhar as autárquicas no concelho da Covilhã. CDU e Bloco de Esquerda também apresentam candidatos.

No próximo domingo, pelo menos, dois dos cinco candidatos ao município da Covilhã vão sair com as contas “furadas”, pois só um poderá ser eleito sucessor de Carlos Pinto e Pedro Farromba (independente), Joaquim Matias (PSD) e Vítor Pereira (PS) acreditam que estão bem posicionados para suceder ao histórico autarca. Na corrida estão ainda José Pinto (CDU) e José Serra dos Reis (Bloco de Esquerda).

Vice-presidente de Carlos Pinto, Pedro Farromba candidata-se por «amor à terra» e por entender que depois da «base muito importante» garantida num passado recente os próximos anos serão «fundamentais para darmos mais condições às pessoas para aqui viverem». O candidato alimenta «ótimas» expetativas para as eleições de domingo, sustentando que lidera um «projeto independente que não tem partidos políticos e que tem como único objetivo resolver os problemas do concelho e dos covilhanenses». Pedro Farromba indica que a sua candidatura tem tido «um reconhecimento bastante grande em todas as freguesias» e recebido «muito carinho por parte das pessoas». O «emprego», a «ação social» e a «sustentabilidade» são as três áreas «prioritárias» em que o candidato pretende intervir.

Quem acredita que “à terceira será de vez” é o socialista Vítor Pereira que tem expetativas «elevadíssimas» para as eleições, já que «todos os indicadores que temos da mais variada índole vão nesse sentido». O candidato mostra-se, assim, «convicto da vitória», garantindo sentir uma «onda enorme que está a crescer e que vai expressar-se de forma significativa» que permitirá ao PS averbar «uma vitória histórica no concelho da Covilhã». O atual vereador da oposição elege «o combate à pobreza e à exclusão social» como «a prioridade das prioridades», frisando que o PS tem «quer a nível nacional, quer a nível local tradições e pergaminhos neste domínio em que tem uma longa prática e nós queremos servir-nos dessa experiência para irmos de encontro às preocupações dos nossos concidadãos que são as nossas preocupações».

Joaquim Matias, do PSD, é o terceiro candidato que também tem «excelentes» expetativas para as eleições, salientando haver estudos que lhe dão a vitória mas frisa que «o que conta na verdade são os votos que o povo do concelho da Covilhã meter na urna». O ex-vereador de Carlos Pinto tem «muitas esperanças» que o seu projeto seja «o escolhido pela população», frisando que conhece «muito bem os dossiês» da Covilhã, as as freguesias, bem como os «hábitos e os costumes». A «vertente social» é uma das «grandes prioridades» do candidato porque «infelizmente há pessoas a passar fome no concelho e outras que estão a ser desalojadas de habitações do município por falta de pagamento de rendas». Outra intenção é «criar condições para que as pequenas e médias empresas e outras de maior dimensão» se instalem no concelho.

Presidente de Junta da Boidobra há 24 anos, José Pinto foi o homem escolhido pela CDU para liderar a candidatura à autarquia e também tem as «melhores expetativas» para as eleições, frisando que «o resultado será aquilo que os eleitores do concelho quiserem» e que «o nosso propósito será defender os interesses dos cidadãos do concelho da Covilhã, independentemente dos resultados». O candidato frisa que a Câmara está «muito endividada, pelo que a prioridade das prioridades será melhorar o dia a dia das pessoa», a par de outras cinco áreas: desenvolvimento, conhecimento, ambiente e território, intervenção social e gestão democrática. José Pinto defende que «há muito que mudar no funcionamento da Câmara», entendendo como «prioritário devolver a autarquia a todos os covilhanenses e não só aos poderosos, aos senhores do capital». José Serra dos Reis, candidato do BE, não respondeu em tempo útil às questões colocadas.

Ricardo Cordeiro

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