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Falta de sorte dita empate do Lameirinhas com o Paredes

Equipa da Guarda falhou muitas oportunidades de golo no empate a sete a golos

Quem se deslocou ao pavilhão municipal de S. Miguel no sábado não pôde deixar de ficar indignado com o empate final de 7-7 entre o Lameirinhas e o Paredes. Acontece que a vitória, vital para os guardenses, só não apareceu devido ao azar que durante os quarenta minutos perseguiu os anfitriões.

O marcador foi inaugurado, logo no início da partida, pelo Paredes, aquando do primeiro ataque dos nortenhos. De referir que por esta altura já os homens da Guarda mereciam estar a vencer, pois foram várias as oportunidades perdidas. O que se seguiu foi mais do mesmo, com o Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas a atacar e a não sair praticamente do meio campo adversário, com bolas ao poste, outras a rasarem o mesmo e com grandes defesas do guardião Amadeu. No entanto, o segundo golo do jogo surgiu novamente para o Paredes, na sua segunda investida à baliza defendida por Luís. A equipa da casa só marcou aos 12’35″ por intermédio de Kiwi, que deu o melhor seguimento a uma excelente jogada de Torres. O empate foi obtido uns minutos depois por Traitas na marcação de um livre indirecto. A equipa da casa continuou a jogar mais e melhor, mas foram os visitantes a marcar novamente, aos 16’42″. Como esse não era de forma alguma um resultado justo, foi Torres que, numa bela jogada, refez a igualdade.

A segunda parte começou tal como a primeira, logo nos primeiros trinta segundos os nortenhos passaram a ter a vantagem. Nada conformados com o sucedido, os atletas de Paulo Alves não baixaram os braços e, aos 2’23″, Traitas marcou novamente para o Lameirinhas, desta vez de grande penalidade. Daí em diante foram sempre os egitanienses a marcar o golo da vantagem (Traitas aos 5’08″, 15’16″ e Vendeiro aos 18’57″), mas o Paredes chegou sempre ao empate. Só que para o Lameirinhas marcar os seus jogadores tiveram que fazer das tripas coração, enquanto que os golos do Paredes apareceram da forma mais bizarra, já que, por infelicidade, todos eles tiveram ajuda involuntária dos atletas da casa. De resto, quando o resultado se encontrava em 6-5, terá ficado por marcar uma grande penalidade sobre Torres, o que de certa forma poderia ter dado descanso aos guardenses. Aproveitamos ainda para fazer um reparo. É lamentável que, tendo o pavilhão de S. Miguel um sistema de alta qualidade no que respeita ao marcador electrónico, este não possa ser devidamente utilizado visto que nenhum dos funcionários da Câmara da Guarda ali destacados tem os conhecimentos necessários para poder indicar à equipa de arbitragem o normal funcionamento do mesmo equipamento.

Nesta partida, Paulo Alves fez jogar Luís, Filipe Monteiro, Kiwi, Carlos, Tiago, Bruno, Pinto, Rui, Traitas, Torres e Tó Zé. Com este empate, a equipa da Guarda continua na 11ª posição, visitando este sábado o pavilhão do Sporting de Braga, sexto classificado.

Rui Carvalhinho

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