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Falcão Cultura, Turismo e Tempos Livres contesta

Vem esta empresa municipal exercer o seu direito de resposta relativamente à notícia publicada na passada edição 568, do dia 11 de Novembro, assinada por Rafael Mangana.

(…)

A Falcão EM não recebeu nos seus serviços qualquer solicitação de contacto com o seu presidente, da parte do Jornal O Interior. A Falcão EM dispõe de um conjunto de várias moradas electrónicas, nas quais não existe qualquer solicitação de contacto ao seu presidente, da parte do Jornal O Interior.

A Falcão EM não foi contactada, nem o seu presidente, para ser ouvida, relativamente à notícia em questão, contrariamente aquilo que é publicado na dita. Esta forma, cada vez mais usual de jornalismo primário e infundado, não pode passar incólume, muito menos representar qualquer verdade.

Contestamos veementemente esta forma de publicidade barata, não podendo colaborar com a mesma. O jornal em questão, na pessoa do jornalista que escreve a notícia, não pode de forma alguma julgar as partes, ou o caso, ouvindo apenas uma das instituições envolvida, ou uma das pessoas a quem se pretende imputar o caso, a menos que a pretensão do jornalista seja a de colaborar com a guerra pessoal que a única parte ouvida tem vindo a promover, da forma que todos podem observar, nos media sempre procurando a formula sensacionalista que se lhe reconhece (…). A noticia falta à verdade e, do ponto de vista deontológico, forma juízos que não transmitem a exactidão do processo, por falta de documentação dos vários registos referidos na dita notícia, e por fazer de uma das partes – maestro Luís Cipriano – a sua única fonte, não deixando claro se o que pretende é tomar a parte do mesmo, ou não, pondo com isto em questão a sua isenção.

Mais dizemos que, a forma como este caso é apresentado pelo V. jornal, nomeadamente pela forma como passam a ideia de que a Associação Cultural da Beira Interior e o seu presidente são no caso, os “todo prejudicados” através da promoção jornalística que se faz à auto-vitimização dos mesmos, não é a forma correcta de estar, até porque vejamos;

Refere a notícia, por palavras do maestro que, a ACBI saberia desde Agosto que a Falcão EM teria feito o registo do nome e tão-somente, do nome, Zéthoven. Ora, se na dita Associação souberam do facto em Agosto, qual a razão que os levou a continuar a negociar até Outubro?

Refere também a notícia, por palavras do maestro que, o vice-presidente da autarquia terá falta de ética e moral. Porventura, o maestro estará confuso com algumas questões que se prendem com a sua própria forma de estar e lidar com casos e pessoas, nomeadamente com os professores que tinha ao seu serviço, os tais recomendados pela sua associação e que, mais de uma vez deixaram de vir dar aulas em Pinhel pasme-se, por falta de pagamento. Será que o jornalista se deu ao trabalho de investigar a razão pela qual o corpo docente da associação, de ano para ano, ser tão diferente? Terá o jornalista feito esta questão ao maestro? Será que ouviu alguns dos professores?

Será que, como é transmitido na notícia, o maestro é agora agente do Estado e, consegue saber quais os dados que são, ou não, cruzados pelas instâncias governamentais?

A dita contrafacção da marca Zéthoven, nas palavras do maestro e, os telefonemas que recebe não serão, por certo, os mesmos que todos os dias nos transmitem palavras de apoio e incentivo por, de uma vez por todas, a Empresa Municipal ter optado por um rumo, do qual os principais beneficiários são unicamente as crianças. Terá o Sr. Jornalista ouvido a opinião dos pais das crianças? E das crianças? Será que ouviu alguma opinião?

Será que, a dita contrafacção, se prende com o facto de, no presente momento, os professores responsáveis pelo projecto, serem aqueles que se ocupavam anteriormente do mesmo, em part-time, sempre com o devido brilhantismo e reconhecimento da parte de quem por eles era responsável, tendo agora tempo para estar nele de corpo e alma e a 100 %? – Decerto, o maestro poderá responder também a esta questão.

(…)

Quando se diz que o vice-presidente tomou a atitude de cortar com a Associação, deverá ter-se em questão duas coisas, pelo menos:

A veracidade dessa afirmação que, é totalmente falsa visto que, a decisão em questão foi tomada em reunião do executivo camarário (e não da empresa municipal) no dia 1 de Outubro de 2010, com os votos a favor de todos os vereadores (do poder e oposição).

A forma como ela é publicitada, envolvendo diferentes instituições e pessoas num “tudo ao molho” indiferenciado, de onde parece ter que sair, dê por onde der, a culpa para o lado que tem sido alvo de ataques constantes seja da imprensa, seja da ACBI, através de unicamente, ataques pessoais.

Por ultimo dizer que, o Conselho de Administração da Falcão EM, estará sempre ao dispor de Vossas Excelências, para toda e qualquer eventualidade, dispondo de documentos e provas que poderão ser cedidas para eventual averiguação da verdade, se tal interessar.

Francisco Afonso, Conselho de Administração da Falcão CTTL, EM

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Nota da redacção:

O INTERIOR reitera que tentou contactar o presidente da Falcão EM, via telemóvel e no seu gabinete na Câmara, onde é vereador a tempo inteiro, para o confrontar com as declarações de Luís Cipriano. Não tinha de o fazer por qualquer outra via, e muito menos por correio electrónico, pois era supostamente do interesse dessa empresa esclarecer da melhor forma o assunto, e era também do interesse do jornal perceber e explicitar junto dos leitores as diferentes posições das partes. O que não foi possível por Rui Ventura ter estado incontactável, pelo menos para O INTERIOR. Será que era necessário enviar as perguntas por carta registada para conseguirmos o contraditório que foi tentado telefonicamente por mais de uma dúzia de vezes sem sucesso? As várias tentativas, encetadas até ao fecho da edição em questão, podem ser confirmadas pela sua secretária. O INTERIOR estranha ainda que não seja o visado a invocar o direito de resposta, mas um funcionário da dita empresa municipal. Reiteramos o interesse em falar pessoalmente com o senhor presidente da Falcão E.M. para melhor compreensão do processo e enriquecer o esclarecimento da opinião pública.

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