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FALAR CLARO

José Manuel Pires, Professor Bibiotecário, coordenador do Centro de Recursos

Como decorreu a mudança para as novas instalações?

R: A mudança processou-se com a “normalidade”possível, considerando as contingências decorrentes dos trabalhos que ainda iam prosseguindo durante o 1º período. A alteração do que tinha sido projectado conduziu a uma mudança sine die, pois foram sendo indicadas datas que não se concretizavam. No entanto, com o empenho de todos, em particular das assistentes operacionais, o trabalho chegou a bom termo, e o material de que a Biblioteca dispunha no ano lectivo passado foi preenchendo o novo espaço.

E elas satisfazem?

As novas instalações satisfazem, embora aquelas que existiam antes da requalificação da Escola favorecessem a realização diversificada de tarefas, com duas salas distintas: uma, mais dedicada à leitura; a do piso inferior concentrava o equipamento informático e os alunos estavam mais descontraídos. As condições actuais obrigam a outra contenção, de forma a manter um ambiente favorável à concentração na realização das actividades escolares. Mas tudo se resume a uma questão de cidadania: também se aprende a saber estar num espaço que a todos deve servir.

A afluência de alunos e professores está no seu normal?

R: Tem-se registado uma normal afluência de utentes ao Centro de Recursos, particularmente de alunos, uma vez que os professores dispõem, agora, de uma sala de trabalho específica, não havendo necessidade de ocuparem o equipamento informático com frequência. Tratando-se de um espaço aprazível, com uma estética invulgar, convida à visita/permanência mais ou menos demorada, dependendo, por vezes, da temperatura ambiente.

As estantes ainda são poucas. Este espaço permite ter à vista grande parte das obras de consulta?

R: As estantes são aquelas de que a Biblioteca dispunha na sala onde funcionaram os serviços no ano lectivo anterior. As que resistiram ao uso e à mudança não são de todo suficientes, mas está prevista, para breve, a chegada do mobiliário que irá preencher estas instalações, permitindo a exposição de mais livros que continuam armazenados. Por enquanto, está à vista o material que era mais requisitado pela comunidade escolar.

Quanto a outros recursos, para além de livros, o que pode disponibilizar o Centro de Recursos (CR)?

R: O Centro de Recursos disponibiliza, para além de material de leitura – livros, manuais escolares, revistas, jornais – material audiovisual e equipamento informático.

O que faz um coordenador do CR?

R: O coordenador (professor bibliotecário) do CR procura levar a cabo uma série de actividades que promovam as aprendizagens e a formação dos cidadãos do amanhã. Além da gestão dos meios, exerce o controlo coordenado com as assistentes operacionais, no sentido de facultar um clima favorável ao desenrolar das tarefas, a melhorar o apetrechamento dos serviços, enriquecendo o espólio do CR.

Um CR pode ter um papel dinâmico na vida de uma escola?

R: Sim, sem dúvida. Quer propondo actividades a dinamizar coordenadamente com outros professores, provenientes de entidades/instituições, quer tendo um papel mais interventivo em actividades que sejam da sua iniciativa.

Que vantagens traz a ligação à Rede de Bibliotecas Escolares e à Biblioteca Municipal Ed. Lourenço?

R: A ligação à Rede de Bibliotecas Escolares faculta a formação acrescentada do professor bibliotecário e o apoio financeiro através de candidaturas.

A proximidade com a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço tem sido proveitosa pelas actividades que nela têm decorrido e às quais têm assistido alunos/turmas da nossa Escola. Pela minha experiência, penso que foram enriquecedoras para quem nelas participou.

Que convite quer fazer à população escolar?

R: O convite que aqui deixo é que nos faça companhia diariamente; que faça um uso apropriado deste espaço e dos seus recursos; que respeite as instruções afixadas na porta e as orientações dadas por quem aqui trabalha. Enfim, que retire proveito da sua visita.

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