O Desportivo de Gouveia foi a Almeida conseguir uma vitória robusta que lhe permite continuar na frente do campeonato, de parceria com as equipas do Ginásio Figueirense e do Souropires.
Entrando no jogo com a nítida disposição de marcar cedo, a equipa gouveense criou a primeira de situação de perigo aos 10’, num remate de Rebelo que levou a bola a passar perto do poste da baliza de Raul. Pouco depois, Patrício e Rui Ramos também tiveram duas boas ocasiões para chegar ao golo, mas o primeiro errou o alvo e o segundo acertou na barra. Incapaz de responder à total superioridade dos gouveenses, a equipa da casa sofreu o primeiro golo aos 27’, num lance que começou com a cobrança de um livre por Rui Ramos a que Quim Teixeira respondeu bem, de cabeça, inaugurando o marcador. Quatro minutos volvidos, os visitantes elevaram para 2-0 num lance que também começou com a cobrança de uma falta por Rui Ramos, proporcionando o cabeceamento a Mauro Ventura, que levou a bola a embater no poste. Na recarga, Patrício empurrou para o fundo da baliza. Depois de ter estado na origem dos dois primeiros golos, Rui Ramos também fez o gosto ao pé e por duas vezes, a primeira das quais aos 38’, altura em que conseguiu o golo mais bonito do jogo. A perder por três golos e sem argumentos para contrariar a superioridade do adversário, a equipa da casa só assustou o guarda-redes Miranda aos 41’, mas Dinis, em boa posição, atirou ao lado.
Com o vencedor já definido, o Estrelas de Almeida ficou ainda mais fragilizado aos 43’ quando o árbitro expulsou, por acumulação de amarelos, Miguel Valente por uma alegada e duvidosa falta sobre Patrício, punida com uma grande penalidade. Como se não bastasse, o Estrelas de Almeida ainda viu Rui Ramos obter o seu segundo golo e o quarto dos visitantes. Na segunda parte, os comandados de Francisco Cipriano limitaram-se a gerir o resultado frente a um adversário brioso mas que não conseguiu criar lances de verdadeiro perigo. Já no declinar da partida, Quim Teixeira foi lá à frente bisar e fixar o resultado final. Num jogo sem história, o resultado final acaba por traduzir aquilo que se passou dentro do campo. Apesar das muitas dúvidas suscitadas pelo lance que ditou a expulsão de Miguel Valente e a consequente grande penalidade, a equipa de arbitragem teve um trabalho positivo.
