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“Expressão” domina concurso de jornais escolares

“O Público na Escola” distinguiu por seis vezes projectos do distrito da Guarda

O já tradicional concurso nacional “O Público na Escola” parece correr de feição às escolas do distrito da Guarda. Tal como na imprensa regional, também os jornais escolares têm primado pelo seu dinamismo e criatividade na última década, o que lhes tem valido lugares de destaque na história do principal concurso do género no nosso país, sendo mesmo raras as edições que não premiaram projectos oriundos da região. A poucos dias do jornal “Desejo de Voar”, da Escola de Santa Zita, receber o principal galardão para as escolas do ensino básico, “O Interior” faz uma retrospectiva do domínio guardense no principal concurso nacional de jornais escolares.

Desde 1993 que os representantes do distrito são presenças assíduas no pódio, em cujo degrau maior se instalou por três vezes o “Expressão”. Um balanço extremamente positivo, que conta este ano com mais um elemento, o “Desejo de Voar”, da Santa Zita, galardoado com o primeiro prémio dos jornais de jardins de infância e escolas do primeiro ciclo do ensino básico. Um percurso notável iniciado pelo “Expressão”, dirigido há 11 anos por Joaquim Martins Igreja na Afonso de Albuquerque. Tudo começou em 93 quando conquistou o primeiro lugar na modalidade de jornal em papel, repetindo a façanha dois anos depois ao ser considerado o melhor jornal escolar a tratar as tecnologias da informação. No final da década de 90, o “Expressão” voltou a facturar mas na categoria de publicações electrónicas com a sua inovadora edição “on line”. Um ano antes tinha sido o “Ecos da Nossa Escola”, da então C+S de Tourais/Paranhos, em Seia, dirigido por Graça Nunes, a arrebatar o primeiro lugar do escalão das EB 2,3, cuja qualidade mereceu a escolha do júri do concurso, que aprecia os jornais concorrentes em termos de conteúdos, grafismo, inovação e criatividade. Depois de um interregno, as atenções viraram-se novamente para a Guarda no ano passado, altura em que o jornal do Centro Educativo do Mondego, mais conhecido por Colégio do Mondego, no Porto da Carne, conquistou uma menção honrosa. Num meio escolar diferente, já que foi produzido num organismo do Instituto de Reinserção Social, o “Encontro”, coordenado por Paula Madeira, acabou por dar novo ânimo aos jovens que nele colaboram. Habitualmente, estes meios de comunicação escolares apresentam sobretudo o relato das actividades do respectivo estabelecimento, dos acontecimentos que com ele se relacionam, da comunidade envolvente, entrevistas, secções de música e poesia, mas também alguma opinião. O objectivo de todos é serem um meio didáctico e de intervenção no meio em que se inserem.

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