Terminou ontem mais uma edição da Beirartesanato, que começou no final da semana passada em pleno centro da cidade da Guarda. No seio dos expositores, as opiniões são unânimes, mostrando-se satisfeitos com a afluência do público, embora lamentem o fraco poder de compra dos guardenses: «As pessoas aderem à feira, mas não compram», frisou Virgínia Santos, que possui um atelier de pintura em Coimbra. No entanto, os participantes da feira entrevistados por “O Interior” mostram interesse em voltar no próximo ano. É o caso de António Cardoso, vindo de Gouveia que participou pela primeira vez neste certame, que assegura que quer «regressar e, se possível, mostrar no stand como se faz o pão e os bolos artesanais». Também Maria de Lurdes Barros, artesã vinda de Bragança, mostra vontade em voltar na próxima edição, uma vez que gosta «de ser fiel às feiras» que faz habitualmente. O evento contou com a participação de 150 expositores oriundos de vários pontos do país, com os artigos expostos a pretenderem representar o habitual artesanato nacional, com produtos desde os doces regionais, queijos, bijutaria, bordados diversos, brinquedos e mobiliário, entre outras áreas.
