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Expositores com «boas» expetativas para Festival do Vinho do Douro Superior

Certame promete voltar a atrair milhares de pessoas ao Pavilhão da Expocôa entre amanhã e domingo

Cerca de 60 produtores de vinho, 10 de sabores, juntamente com três tasquinhas, vão, entre amanhã e domingo, dar um colorido diferente ao Pavilhão da Expocôa, palco do Festival do Vinho do Douro Superior. Os expositores dos diferentes setores esperam que, mais uma vez, o certame volte a atrair milhares de pessoas a Vila Nova de Foz Côa.

Na área dos vinhos, o otimismo impera. Por parte da CARM – Casa Agrícola Roboredo Madeira, sediada em Almendra, o responsável de enologia e produção considera o Festival um evento «muito importante para a promoção e divulgação dos nossos vinhos até pela presença de jornalistas, bloggers e pessoas sempre interessadas nos nossos produtos». Deste modo, António Ribeiro alimenta «boas» expectativas» para a iniciativa que é «importante», não só pelas vendas feitas no próprio festival, mas também «pelo estabelecimento de contactos que depois poderão vir a dar frutos», como já sucedeu nas edições anteriores. O responsável indica que no passado apareceram no Festival «desde curiosos a pessoas ligadas à restauração com pequenas distribuidoras da região e até alguns estrangeiros», exemplificando com o caso de um empresário chinês e outro norueguês. A CARM vai expor os seus vinhos, azeites e diversos produtos gourmet. Por parte da H. Abrantes – Douro Wines, sediada na Quinta do Daniel, no Pocinho, João Abrantes frisa que as expetativas são «altas», uma vez que as edições anteriores «mostraram que o evento está a ganhar força e projeção, atraindo muita gente». O sócio-gerente destaca que o Festival tem sido «importante não só em termos de vendas, mas também para dar a conhecer os nossos produtos e na dinamização do concelho que tanto é precisa». A H. Abrantes – Douro Wines, que detém as marcas Valle do Nídeo, Galharda e Azinhate, vai marcar presença com oito vinhos. Também a Ramos Pinto alimenta expetativas «promissoras» para um «evento interessante, que traz às luzes da ribalta os vinhos do Douro Superior e que vai de encontro as nossos objetivos de darmos a conhecer os nossos produtos», indica a diretora de comunicação e imagem da empresa. Ana Filipa Correia salienta ainda que «o evento está a crescer» e que permite que «as pessoas tomem contacto com o vinho de uma forma mais pedagógica». A Ramos Pinto vai estar presente com cerca de 10 vinhos.

Outro dos setores que vai estar representado é o dos sabores. Etelvina Cardanha explica que já esteve presente nas duas edições anteriores e considera que estes eventos são «sempre bons» e «temos até muito a agradecer por nos proporcionarem estas coisas. Não são os negócios que lá fazemos mas, pelo menos, damos a conhecer os nossos produtos e para futuros negócios é sempre positivo». A comerciante, com loja aberta na Rua Dr. Juiz Moutinho de Andrade, vai ter no seu stand vinhos, fumeiro, enchidos, artesanato, amêndoa e queijos. Nos anos anteriores, Etelvina Cardanha tem notado a presença de «muita gente de fora para lá de pessoas da terra». Menos otimista está Maria Margarida Alves que constata que «isto cada vez está pior e não estou com muito entusiasmo em ir». A comerciante, que vende produtos regionais como enchidos e queijo de Foz Côa, também marcou presença nos dois anos anteriores e apercebeu-se de que havia «muita gente de fora, só que pessoas a comprar é que nem por isso», indicou a comerciante com estabelecimento aberto na mesma rua.

Maria Margarida Alves... e Etelvina Cardanha são duas das expositoras de sabores que vão marcar presença no evento

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