A galeria de arte Tinturaria, na Covilhã, tem patente até ao final do mês a exposição de fotografia “Ser e Estar: mobilidade e fronteiras, memórias lusófonas”, de Carlos Casteleira.
A mostra revela várias perspetivas da emigração portuguesa. O autor é originário de uma família do Peso e reside em França desde 1965. Começou a praticar fotografia entre 1980-86, tendo colaborado na década seguinte com um coletivo de fotógrafos de Aix-en-Provence em vários projetos de cariz antropológico, etnográfico e paisagístico na ilha da Reunião (Oceano Índico), Burkina Faso (África), Cannes (França) e Côte d’Azur (sul de França). Mas foi com o livro “Ser e Estar” que iniciou o seu próprio projeto sobre a emigração portuguesa. Através da sua lente, Carlos Casteleira procura na memória individual e coletiva motivações e experiências do fluxo migratório português e identidades culturais.
