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Excelente segundo tempo dá um ponto

Sporting da Covilhã “arrancou” um empate no campo do segundo classificado e mantém a distância de onze pontos para o 15º lugar

Os serranos vinham de uma má série de resultados e para piorar as coisas defrontaram o segundo classificado, o Varzim, que está em luta acesa pela ascensão à Superliga. Os prognósticos atribuíam a vitória certa para os da casa, mas no final dos 90 minutos os varzinistas davam-se contentes pelo ponto alcançado, já que os serranos, mercê de uma grande segunda parte, tiveram a vitória ao seu alcance. Com este empate, o Covilhã ainda mantém esperanças na luta pela manutenção, mas tem obrigatoriamente de vencer os próximos três jogos – Chaves, União e Leixões •para ainda poder sonhar com alguma coisa.

Quanto à partida, os homens de João Cavaleiro controlaram as investidas dos da casa nos primeiros dez minutos. Mas quando as alas do Varzim começaram a “carburar”, a baliza de Celso ficou em perigo e aos 23’ surgiu o golo de Mendonça. Desatenção do meio campo e defesa serrana, com Lima a aparecer isolado mas a rematar torto, com o extremo angolano a surgir ao segundo poste para facturar. Foi o melhor período do Varzim, que, sem acelerar, criou perigo junto à defesa do Covilhã. Os serranos sentiram em demasia o golo sofrido e não conseguiram responder, parecendo perdidos em campo e sem soluções para incomodar Litos. No segundo tempo, tudo se alterou com a entrada de Oseias e Ricardo Viola, cujos “dividendos” foram colhidos com o golo de Tarantini. Ricardo Viola centrou depois de grande passe de Bruno Caires, Litos rechaçou, mas a bola sobrou para Hermes que rematou, com Tarantini a encostar para a baliza deserta. Depois do golo, o Covilhã continuou a surgir com perigo junto à área, mas faltou sempre um pouco mais de velocidade e precisão no último passe para surgir o segundo golo.

Com as alterações efectuadas por Rogério Gonçalves, o Varzim controlou de novo a partida, mas com um futebol muito trapalhão. De resto, sempre que criaram perigo, encontraram pela frente um Celso em tarde inspirada. Nos minutos finais, e já com o jovem Nuno Coelho, de 16 anos, em campo, o Varzim fez o “forcing” final, mas a defesa serrana não deu hipóteses, com Trindade em grande destaque. João Cavaleiro afirmou no final que a equipa demonstrou mais uma vez uma «grande entrega», mas que não sai «satisfeito» com o ponto conquistado. Rogério Gonçalves, técnico do Varzim, declarou, por sua vez, que os seus jogadores estiveram muito «nervosos e precipitados» e que não souberam «agarrar» o encontro.

Francisco Carvalho/Rádio da Covilhã

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