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Ex-polícia morto na Guarda

Alegado homicida aguarda julgamento em liberdade

O vendedor de carros acusado de matar um antigo agente da PSP, na Guarda, na noite da última sexta-feira, ficou em liberdade enquanto decorre a investigação da Polícia Judiciária (PJ), mas vai ter se apresentar uma vez por semana no posto policial da sua área de residência.

A PJ confirmou que na origem do ajuste de contas está a transacção de um Ferrari 450 vermelho que a vítima mortal – Eurico Monteiro Telles Ferreira, de 37 anos – tencionava comprar ao alegado homicida, de 32 anos. O negócio valia 200 a 300 mil euros e o ex-polícia dava em troca um BMW e um apartamento em Gaia. A troca de tiros aconteceu na estrada Guarda-Sabugal, próximo da rotunda da auto-estrada A23. Segundo fonte da Brigada de Trânsito (BT) da GNR da Guarda, que foi alertada via 112, quando a patrulha chegou ao local encontrou um Ferrari e dois homens – a vítima mortal e o ferido. Eurico Ferreira foi atingido no abdómen e antes terá ferido o oponente num pé, suspeitam as autoridades. A existência de dívidas de portagens e infracções ao Código da Estrada, cometidas pelo alegado comprador do veículo, são apontadas como as causas que podem ter estado na origem do desentendimento que acabou em agressão com armas de fogo. Expulso da PSP por indisciplina, desrespeito das ordens superiores e inadaptação ao serviço policial, Eurico Ferreira era actualmente negociante de automóveis e tinha casa em Mangualde e Lisboa.

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