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Estudantes pedem a reitores para não fixarem propinas

Associações académicas lutam para que a propina seja de 463,58 euros

Os estudantes do ensino superior não querem que as universidades e os politécnicos fixem os valores das propinas porque cabe ao Estado fazê-lo. Numa carta aos reitores e aos presidentes dos politécnicos, os dirigentes de algumas associações de estudantes dizem que, se o fizerem, os responsáveis estarão a pactuar com o Governo na «grave ataque aos nobres interesses do ensino superior público em Portugal».

As associações do Instituto Superior Técnico, da Lisboa, da Académica da Beira Interior, da Universidade de Aveiro, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, de Lisboa, e a federação Académica do Porto voltaram a juntar-se para contestar a decisão do Governo de empurrar para as instituições a responsabilidade de fixar as propinas. Classificam a medida como «falta de coragem política».

Caso os reitores decidam não estabelecer os valores para as suas escolas, a propina que os estudantes vão pagar, no próximo ano lectivo, corresponderá ao mínimo estabelecido pela lei: 1,3 salários mínimos nacionais, ou seja, 463,58 euros.

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