Todos os dias somos confrontados com o encerramento de mais fábricas.
São TRABALHADORES MANUAIS que dificilmente reencontrarão lugar nesta economia do conhecimento.
Também sabemos que para além da grave crise que provoca nas economias das famílias envolvidas, o factor emocional tem um impacto igualmente pesado: perdem o convívio com os colegas que durante várias décadas alicerçaram mutuamente.
Por outro lado, AS EMPRESAS E AS ORGANIZAÇÕES NACIONAIS desperdiçam tempo e energia à procura de documentos e processos que “nadam” no meio do oceano que são muitas vezes os seus ARQUIVOS.
Porque não transformar essas equipas de têxteis e calçado que chegam ao fim do seu ciclo de competitividade em operadores de digitalização de documentos para os organismos públicos, através de um programa formativo em contexto de trabalho?
Será que esses trabalhadores não ganharão uma nova e promissora actividade profissional?
Será difícil encontrar arquivistas e documentalistas para coordenarem localmente esses processos?
Será que essas organizações beneficiárias não prestarão com isso um melhor serviço à comunidade optimizando com esta iniciativa os seus recursos humanos?
Por: Frederico Lucas