Crédito de 17 milhões estava colocado no BPN IFI em Cabo Verde mas, segundo relata o “Diário de Notícias”, o BIC recusou-se a herdá-lo.
Um dívida de 17 milhões de euros de Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, e de um sócio ao BPN passou para a Parvalorem (empresa que gere os créditos do BPN), ou seja, para o Estado.
Segundo a edição de hoje do “Diário de Notícias”, a investigação prossegue para esclarecer se este encargo resultou de esquema fraudulento. O dirigente e o seu sócio estão a ser investigados há quatro anos pelo seu alegado envolvimento num esquema fraudulento que prejudicou o Banco fundado por Oliveira e Costa.
O “DN” refere, com alguns pormenores, que esta dívida poderá ter sido gerada por uma burla orquestrada por Luís Filipe Vieira e o seu sócio Almerindo de Sousa Duarte. O crédito estava colocado no BPN IFI em Cabo Verde mas, segundo relata o jornal, o BIC, liderado por Mira Amaral, recusou-se a herdá-lo, pelo que o encargo ficará à responsabilidade da Parvalorem.