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ESEG vai hoje a votos

Joaquim Brigas e Maria do Rosário Santana concorrem à direcção da Escola Superior de Educação

Pela «continuidade» Joaquim Brigas recandidata-se à direcção da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico da Guarda. Pela «mudança» surge Maria do Rosário Santana, ex-subdirectora da ESEG. Apostar na especialização, novos cursos ou projectar a escola a nível nacional, são alguns dos objectivos comuns aos dois programas. O acto eleitoral decorre hoje.

O lema da candidatura do actual director é a «afirmação da qualidade ao ensino de excelência, com trabalho e dedicação». Apesar dos dois mandatos, Joaquim Brigas volta a recandidatar-se à direcção da Escola, pois conseguiu «colocá-la num lugar cimeiro do panorama nacional», justifica-se, acentuando «a necessidade de dar continuidade» ao trabalho desenvolvido. «A formação e especialização dos cursos», nomeadamente, com pós-graduações, Master’s, mestrados, doutoramentos, são algumas das apostas para o novo mandato. Esta formação especializada dirige-se «aos professores, ex-alunos e à comunidade em geral», sublinha o professor. Como objectivos eleitorais pretende também acompanhar e desenvolver os centros de investigação, fomentar o discurso sobre o Processo de Bolonha e continuar a apoiar os departamentos, núcleos ou mesmo iniciativas privadas que dizem respeito à ESEG, entre outros. Mas, a “bandeira” da sua recandidatura é o caminho traçado para a «internacionalização da escola», através de parcerias, «algumas já estabelecidas», com universidades estrangeiras. Para além da criação de «uma revista internacional», desenvolvida pela escola e com outras parcerias, revela Joaquim Brigas. Também pretende reforçar as relações com as instituições e empresas da região, no sentido de inserir os diplomados no mundo do trabalho, «dando contrapartidas às entidades patronais que os acolham», explica o candidato.

Já Maria do Rosário Santana acusa a actual direcção de «falta de diálogo, falta de cooperação e inovação». Segundo o seu programa eleitoral, a instituição precisa de «novas estratégias de ensino e investigação», bem como de uma clarificação de objectivos na implementação de novos cursos e a redefinição dos já existentes. Para tal, prevê a dinamização da formação pós-graduada e contínua dos docentes, a necessidade de reformulação e criação de novos cursos visando uma melhor adequação destes ao mercado de trabalho. Por tudo isto decidiu candidatar-se à direcção da ESEG «para defender o diálogo e a inovação a vários níveis». Das linhas de acção que traçou para a sua candidatura, Maria do Rosário Santana destaca «a implementação de novos cursos, a dinamização e o apoio à criação de formações pós-graduadas e novos cursos de mestrado e doutoramento». A professora pretende igualmente «dinamizar o aparecimento de novas formações em articulação com as empresas do distrito». E criar Centros de Investigação que permitam desenvolver trabalho conjunto em diferentes áreas científicas e de investigação. No seu programa, Maria do Rosário Santana refere ainda a criação da tuna/coro da Escola Superior de Educação da Guarda, que poderá ser uma realidade, pois «só depende da vontade e responsabilidade dos alunos». De resto, aposta na necessidade da «mudança» na ESEG.

Patrícia Correia

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