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Escolas da região Centro mantêm queixas quanto à falta de aquecimento

Sindicato dos Professores da Região Centro revelou ontem resultados de inquérito anual

Mais de metade das escolas que responderam a um questionário do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) revelaram problemas no aquecimento ou a inexistência de equipamentos de calor, segundo dados divulgados ontem. Os inquéritos, dirigidos a cerca de três centenas e meia de estabelecimentos de ensino da região Centro, do pré-escolar ao secundário, permitem concluir que existem mais problemas nas escolas do litoral do que nas do interior. «Em distritos do interior – como Guarda e Castelo Branco – os problemas estão mais ou menos resolvidos, não encontrámos um número significativo de escolas com dificuldades, há mais situações críticas no litoral», indicou uma dirigente sindical. O levantamento revelou também a existência em escolas do 1º ciclo do ensino básico – sobretudo dos distritos de Guarda e Viseu – de equipamentos a gás, que são «ilegais e põem em causa a segurança de professores e alunos». Segundo o SPRC, neste levantamento houve a preocupação de encontrar escolas representativas de toda a região, abrangendo os distritos do litoral e do interior. A sessão de apresentação decorreu na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, um estabelecimento situado no perímetro urbano e que constitui uma «referência em termos pedagógicos», mas que apresenta «um problema grave em termos de aquecimento» – segundo uma nota do sindicato. À semelhança do que já fez em anos anteriores, o SPRC efectuou de novo este levantamento, em Dezembro e Janeiro, o que lhe permitiu concluir que «em 2004, a situação não foi resolvida e em mais de metade das escolas da região Centro passa-se frio».

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