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Empresas de reboques estiveram em protesto

Cerca de duas dezenas de veículos desfilaram em marcha lenta pela cidade na passada quinta-feira

Por todo o país, trabalhadores de empresas de reboque levaram a cabo, na passada quinta-feira, uma paralisação em protesto contra a instituição do livrete individual de controlo.

Na Guarda, esta ação decorreu junto ao Parque Urbano do Rio Diz. Luís Pereira, porta-voz do grupo de manifestantes, referiu que as empresas estão «contra a legislação do IMTT que obriga a cumprir um horário quando o nosso serviço se estende por 24 horas. Assim sendo, somos obrigados a ter três motoristas para cada reboque, o que se traduz em custos que não podemos suportar», declarou. O objetivo do protesto era «tentar fazer com que essa lei seja revogada, porque achamos que temos o mesmo direito de ambulâncias, bombeiros e táxis, que estão isentos dessa medida», acrescentou. Luís Pereira disse ainda que «queremos ter mais liberdade do que a que temos, ou seja, podermos conduzir na nossa área de intervenção, mas fazê-lo sempre que necessitarmos e sem precisarmos de cumprir essa lei a que somos obrigados».

De acordo com o porta-voz da contestação na Guarda, esta ação reuniu 23 reboques pertencentes a cerca de 15 empresas do distrito, e mais de 20 trabalhadores. Para além desta paralisação, os manifestantes fizeram-se ouvir, ao final da tarde, com um buzinão e uma volta de protesto pela cidade.

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